Germán Cano é 100!




Foto: Lucas Merçon / Fluminense F.C.


Germán Cano é 100! (por Lindinor Larangeira)

O maior artilheiro estrangeiro da história do Fluminense foi o “tanque inglês” Henry Welfare, que atuou entre 1913 e 1924. No período, ele marcou incríveis 161 gols em 165 partidas. Ou seja, quase um gol por jogo.

Adolpho Milman, a lenda Russo, um dos poucos estrangeiros a vestirem a camisa canarinho, é o vice-artilheiro. Jogando no tricolor entre 1933 e 1944, balançou as redes adversárias 155 vezes. Lenda dentro e fora de campo. Afinal, esse craque nasceu na Ucrânia, no Afeganistão, na província argentina de Entre Rios, ou na cidade gaúcha de Pelotas? Um mistério que os historiadores do futebol não souberam responder.

Sobre o terceiro maior goleador dessa lista, é indubitável que Germán Cano é o argentino mais amado do Brasil. E lá, no Rio Grande do Sul de Russo (será?), chegou ao centésimo gol com a armadura tricolor. Malsatisfeito, fez mais um e alcançou a marca de 101.

Com esses dois tentos, comemorados com duplo L, o Fluminense alcançou a terceira fase da Copa do Brasil. Diferentemente, da primeira partida, não foi um jogo simples. Foram duas fases distintas: um primeiro tempo em que o tricolor atuou como time grande, se impondo a um recuado e conservador Caxias, e uma segunda etapa em que o time foi copeiro.

No primeiro ato, o placar mínimo ficou barato para a equipe local. Tal a superioridade técnica, tática e física dos visitantes. Mesmo no péssimo gramado do Estádio Centenário, melhor nome impossível para o gol 100 de Cano.

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Depois do intervalo, o time local resolveu sair para o jogo e deu alguns sustos no Fluminense, que em determinados momentos, recuou excessivamente, buscando o contra-ataque, o que acabou ocorrendo, na boa trama de Martinelli e Canobbio, muito bem concluída por Cano.

O gol 101 deu mais tranquilidade ao time, que mesmo tomando um gol em bola parada (para mim, vacilo da zaga), manteve o controle do jogo.

Mais uma atuação sólida da equipe, que parece encontrou um modelo de jogo e demonstra atitude e bom preparo físico.

Agora, vamos pra cima do Borussia Dortmund da Cidade do Aço. O original que espere a gente no meio do ano.

PS1: Parabéns ao senhor Luiz Antônio Feliciano Marcondes, mas pode chamar de Neguinho de Beija-Flor que ele atende. Como o saudoso Jamelão, esse cara simpático e sorridente, já é uma lenda do Carnaval.

PS2: Em um Carnaval parelho, em que, pelo menos, quatro ou cinco escolas disputavam o título, não me caiu bem a classificação do Salgueiro. E falo com a tranquilidade de ser Imperatriz.

PS3: Parabéns à comunidade de Nilópolis. Laíla vive!

PS4: Com muita humildade, abro a fila para pedir desculpas ao Otávio. O cara tá jogando muito.

PS5: Corrigindo, Cano é 101.