Gilmar Ferreira, do jornal Extra, atualiza situação de Paulo Henrique Ganso no Fluminense




Ganso (FOTO DE MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC)



Em sua coluna “Futebol, coisa & tal”, do jornal Extra, Gilmar Ferreira explicou a situação do meia Paulo Henrique Ganso no Fluminense. Segundo o jornalista, não há qualquer tipo de negociação aberta com o Santos e que o Tricolor não possui interesse em desfazer dele. Confira o texto na íntegra:

Sem negócio: Fluminense não tem proposta oficial por Ganso

“Fui informado de que não há negociação aberta entre o Santos e Fluminense para cessão por empréstimo do meia Paulo Henrique Ganso, de 31 anos. Fonte muito boa me diz que até agora só há uma verdade nesta história: o técnico Fernando Diniz quer ter o jogador no clube santista e isso o deixou realmente mexido.

Embora Ganso seja hoje a terceira opção para a meia, atrás de Cazares, os tricolores não têm interesse em se desfazer dele, que tem contrato com o clube até dezembro de 2023. Ganso foi contratado em janeiro de 2019, aos 28 anos de idade, e fez contrato de cinco temporadas, justamente pelo fato de o Fluminense não ter pago nada por seus direitos econômicos. Estava cedido ao Amiens, da França, mas tinha vínculo com o Sevilla, da Espanha, e queria voltar ao Brasil.

Fernando Diniz, então técnico do clube tricolor, achou que o meia injetaria qualidade e experiência ao time e referendou o negócio. De lá para cá, Ganso fez 88 jogos e nove gols pelo Fluminense.

Mas por que Paulo Henrique Ganso não consegue mais produzir encanto? Essa pergunta eu me faço diariamente, e, sem êxito, tento achar a resposta com profissionais que trabalham ou já trabalharam com o jogador. Do tipo clássico, daqueles que já não se vê no futebol de mais intensidade,

Ganso era utilizado por Diniz como um segundo homem de meio-campo. Muito porque tem qualidade no passe e visão de jogo para impor correria aos jovens atacantes da época – sobretudo João Pedro e Marcos Paulo. Mas no desenho tático que Roger Machado traçou para o time, ele ficou sem espaços. O 4-2-3-1 exige dois volantes de muita correria, capazes de revezarem com os pontas e os alas na ocupação dos espaços laterais. E isso ele não faz. Não é a dele.

Terá de brigar por uma vaga na posição de Nenê, porque fora isso o que lhe restaria seria a posição de atacante centralizado. E ali não há outro melhor do que Fred, o ídolo e artilheiro do time. Ou seja: não há outra opção senão disputar espaço com Cazares – na reserva”.

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Por Explosão Tricolor / Fonte: Jornal Extra

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