Hora de se movimentar

14 de junho de 2023 Explosao Tricolor COLUNAS, Leandro Alves, NOTÍCIAS

A nova lesão do Alexsander foi um duro golpe para o Fluminense. O volante deve ficar pelo menos 3 meses afastado dos gramados. Se não quiser ver a temporada ir por água abaixo, o Tricolor das Laranjeiras precisa buscar soluções, seja no elenco ou no mercado da bola.

O fato é que o Martinelli não pode continuar sendo titular. Ele pode até ter potencial, mas está muito mal desde que retornou da lesão na coxa direita. Não fez um único jogo bom desde o seu retorno e tem prejudicado o time, assim como aconteceu no último domingo, contra o Goiás.

Mas o problema do Martinelli não é apenas físico. Desde que subiu aos profissionais, ele não conseguiu ser regular. Ou seja, fez bons jogos, mas deixou a desejar em outros.

O Alexsander, por exemplo, é o oposto. Desde a temporada passada, quando fez a sua estreia como profissional, ele acumulou bons jogos e raramente jogou mal, inclusive atuando na lateral-esquerda, que não é a sua posição de origem.

Focando na solução, já passou da hora do Fernando Diniz testar o garoto Edinho. Conforme mencionei em meu último texto, ele foi muito bem pelo Bangu no Campeonato Carioca. Inclusive demonstrou bastante maturidade. É um volante com capacidade de articulação e chegada ao ataque.

Ainda na base, o Fluminense também conta com o Freitas, de 20 anos, que possui muita qualidade. Ele estreou pela equipe principal do Tricolor em janeiro deste ano, na vitória sobre o Madureira, pelo Campeonato Carioca.

Outra opção no elenco seria improvisar o Lima na posição. No entanto, ele já mostrou que consegue render mais como meia-central.

Por fim, o Fluminense pode recorrer ao mercado em busca de um novo segundo volante. O problema é que a janela de transferências só abrirá no dia 3 de julho. Até lá, o Tricolor disputará três jogos, incluindo a decisão contra o Sporting Cristal, pela Libertadores.

Enfim, o Fluminense tem que se movimentar para tentar amenizar a ausência do Alexsander. Não dá para ficar de braços cruzados à espera de mais uma eliminação vexatória.