Humilhante






O que ocorreu no Serra Dourada foi um dos capítulos mais deploráveis dos 117 anos de história do Fluminense Football Club. Em tempos de muita passação de pano por diversos tipos de interesses, haverá uma meia dúzia tentando blindar jogadores e dirigentes. No entanto, a torcida não é boba…

Primeiramente, o que entrou em campo não pode ser chamado de time. Bando? Seria elogio. É molambada mesmo. Um time sem criatividade, força e, principalmente, vergonha na cara.

Para piorar a situação tricolor, um ex-técnico à beira do campo gritando “Vamos” e que ainda acredita que futebol possa ser jogado no “modo Canal 100”. Nenê e Ganso juntos no meio é suicídio. Não sou fã do Daniel, mas verdade seja dita: ele ajudava na aceleração da transição de jogo e, consequentemente, a bola chegava com mais frequência à área adversária.

E os laterais? Caio Henrique sem ir ao fundo e só com o já manjado e burocrático passe para o lado. Já o Gilberto levou mais uma surra da bola, um verdadeiro show de horrores. Além disso, ainda vimos a zaga homenagear os Trapalhões no primeiro gol goiano.

Sem volume na transição e com péssimos laterais, quem mais sofre é a turma lá da frente. Sendo assim, João Pedro e Yony González somem de vez ou alguém acha que realmente seja possível um atacante se dar bem sem a bola chegar?

O placar de 3 a 0 ficou barato. Mesmo com a um a menos, o Goiás passeou diante de uma molambada sem comando algum. Foi muito humilhante ver o Fluminense levar olé no Serra Dourada, deu até um aperto no lado direito do peito.

A gestão assumiu no meio da temporada, mas não pode ser aliviada. Não era o Celso Barros que entendia de futebol pra cacete? E o presidente Mário Bittencourt? O que faz Marcão como auxiliar? Ele não dá uns toques no desatualizado Osvaldo de Oliveira ou é ignorado?

A situação é desesperadora, o Fluminense vive um drama dos grandes.

Vinicius Toledo

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