Investigação do MP e polícia aponta que estádio do America foi liberado após pagamento de propina para bombeiros em 2016




De acordo com o portal Globo.com,  as investigações que levaram à prisão de pelo menos 34 pessoas na manhã desta terça-feira (12), a maioria de bombeiros militares, incluem o pagamento de propina para liberar alvará para jogos do time do Fluminense no estádio de Edson Passos, em Mesquita, na Baixada Fluminense, durante o ano de 2016. O estádio pertence ao America Football Club.

Conforme informações dos agentes da Corregedoria Geral Unificada (CGU), do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e da Polícia Civil, o estádio e outros locais de diversão que também reuniam grande público receberam as documentações sem cumprimento das exigências de segurança. Segundo a denúncia, essa documentação é necessária para a proteção da vida das pessoas e do patrimônio, caso houvesse um incêndio no estádio, por exemplo.

– Em determinada conversa, isso é dito. O estádio funcionou sem autorização. Foi dada uma autorização prévia sem o cumprimento das exigências – afirmou a delegada Renata Araújo, da delegacia fazendária.

O pagamento das propinas e a corrupção serão objeto de outras investigações. “A gente tem que apurar a lavagem de dinheiro e a corrupção. Outras investigações já estão em andamento”, afirmou a delegada Renata Araújo, titular da delegacia fazendária e membro da Corregedoria Geral Unificada das polícias.

A equipe do G1 entrou em contato com o Fluminense, mas até a última atualização dessa reportagem não houve resposta do clube.