Itaú BBA avalia situação financeira do Fluminense






Itaú BBA avaliou cenário financeiro do Tricolor

Segundo a divulgação do estudo anual do Itaú BBA sobre os balanços dos 27 principais clubes do país em 2018, a situação financeira do Fluminense foi classificada como uma “piscina de plástico cheia de furos”. A análise do Itaú BBA indica que os problemas do Tricolor só serão contornados quando todos esses “furos” forem fechados.

Ainda de acordo com o Itaú BBA, o maior problema no Fluminense tem sido não conseguir ampliar suas receitas. O crescimento de 19% em 2018 foi impulsionado pela venda de jogadores. Ou seja, essa situação revela dependência de uma fonte de recursos volátil e difícil de controlar. Tanto que, consideradas as demais receitas — as recorrentes — houve queda de 8%. Os números apenas refletem as campanhas fracas no campo e a instabilidade política. Sendo assim, a dificuldade em mobilizar a torcida se evidencia: as receitas com bilheteria e programa de sócio-torcedor caíram 23%.

A dívida total do Fluminense é de R$ 420 milhões, no entanto, o foco de pressão é outro, já que está desequilibrada em relação à capacidade de geração de caixa. Além da dívida total, há R$ 230 milhões em provisões para contingências que podem virar dívida — somando os valores, o Fluminense se tornaria o segundo maior devedor do futebol brasileiro.

O estudo aponta que o clube fez bom trabalho de redução de custos, em especial com pessoal, o que inclui o futebol, chegando a 12%. Mas houve crescimento de 9% nos custos em outras áreas, o que aponta espaço para cortes. Vale ressaltar que o custo mensal do BackOffice do Fluminense é de cerca de R$ 3,7 milhões.

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Por Explosão Tricolor / Fonte: O Globo

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