Jogada de mestre?




Foto: Divulgação

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Tenho assistido atentamente a todas as movimentações políticas do Fluminense. A velha pancadaria diária entre as tropas já não chama mais atenção. Na verdade, nem vale a pena perder tempo. É o mais do mesmo da melancólica velha política tricolor.    
No momento, a impressão que tenho é a de que o presidente Pedro Abad e a Flusócio realmente são  imbatíveis quando o assunto é política. Definitivamente, não dá para subestimá-los. Os caras sabem movimentar o tabuleiro de xadrez político. Tudo bem que essas movimentações geralmente não são favoráveis ao  Fluminense. Mas não há como não admitir a competência deles no jogo da política tricolor. Talvez isso explique o atual cenário calamitoso do clube.
Para quem não concorda, detalharei alguns fatos. Primeiramente, o presidente Pedro Abad conseguiu sair da mira da torcida. Como? Com a proposta de antecipar a eleição presidencial. Só no anúncio, o principal tema de discussão nas redes sociais tricolores passou a ser a possível disputa eleitoral já no início de 2019.
Nessa mudança de foco da torcida, a pressão que o presidente e o seu grupo político sofriam até o dia da votação do impeachment diminuiu bastante. Em compensação, a “porrada começou a comer” entre todas as correntes de oposição. Cenário perfeito para quem deseja desviar o foco e respirar um pouco.
A estratégia do presidente Pedro Abad e da Flusócio parece tão perfeita, que não duvido deles conseguirem terminar o mandato apenas em novembro. Digo isso pelo grande risco do pedido de antecipação da eleição terminar na Justiça. E o que é pior: se arrastar até o final de 2019. Sendo assim, Pedro Abad e a Flusócio ganhariam uma sobrevida até novembro e, principalmente, se reorganizariam politicamente até o próximo pleito. Alguém ainda duvida deles?
Ainda sobre a movimentação de Pedro Abad no tabuleiro de xadrez, caso a eleição realmente seja antecipada, ele já amarrou com as lideranças políticas que o Conselho Deliberativo continuará sendo o mesmo. Ou seja, o presidente pode até deixar o cargo no início de 2019, mas a sua base de sustentação política continuará decidindo a vida do Fluminense, no mínimo, até novembro do ano que vem. É mole?
Com toda sinceridade, se faltava alguma prova de que o Pedro Abad e a Flusócio só pensam neles, agora não falta mais. Eles não estão nem aí para o Fluminense. A renúncia ou o impeachment seriam as soluções que acelerariam a antecipação da eleição presidencial. Mas o projeto de perpetuação do poder falou mais alto. Ainda assim, há quem acredite que a solução idealizada pelo presidente é honrosa. Tá bom…
Definitivamente, a política do Fluminense não é para amadores.
Saudações Tricolores!