Jornal "O Globo" publica cobrança por transparência no processo de SAF do Fluminense

Jornal “O Globo” publica cobrança por transparência no processo de SAF do Fluminense

De acordo com o jornalista Diogo Dantas, do jornal “O Globo”, não pegou bem em algumas correntes do Fluminense a decisão do presidente Mário Bittencourt de transformar o clube em SAF a menos de nove meses da eleição. E várias vozes vieram à tona.

Sendo assim, um grupo de tricolores formou o “Movimento Futuro Flu“, que nasce com a proposta de promover o amplo debate sobre essa mudança, incluindo sócios e torcedores. Entre os integrantes estão profissionais de renome como Rafael Rolim, advogado e Procurador do Estado; Sergio Poggi, arquiteto do BNDES; e José Eduardo Junqueira, doutor e professor em Direito.

Todos os membros do grupo são a favor da SAF, mas questionam uma suposta falta de transparência. Inclusive, criaram perfis nas redes para se comunicar com sócios se torcedores.

– Antes de mais nada, é necessário criar uma Comissão de Análise, formada por profissionais independentes de notório conhecimento sobre o tema -, ressalta Poggi, ex-conselheiro do clube por três mandatos, de 2014 a 2022.

Rolim reforça que o processo deve ser o mais democrático possível, desde as tomadas de decisão até a votação final:

– Sócios e torcedores não podem ser alijados das decisões. No momento da votação, é indispensável que sejam oferecidos mais pontos físicos e a possibilidade do voto a distância – sustenta.

Uma grande preocupação do Futuro Flu diz respeito à participação de integrantes da diretoria na gestão da SAF, já que isso configuraria um suposto conflito de interesses.

– É a decisão mais importante da história tricolor. Nosso objetivo é garantir a defesa do Fluminense, de seus sócios e torcedores -, afirma Junqueira.

A diretoria do Fluminense diz que vai promover o debate necessário tão logo o BTG traga uma proposta formal de compra de mais de 50% da SAF. Investidores já sinalizaram interesse.

O clube vê o movimento político como uma tentativa de desestabilizar o processo. E alega tratar o tema com a transparência possível para o momento, diante dos acordos de confidencialidade.

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– Antes de mais nada, é necessário criar uma Comissão de Análise, formada por profissionais independentes de notório conhecimento sobre o tema -, ressalta Poggi, ex-conselheiro do clube por três mandatos, de 2014 a 2022.

– Sócios e torcedores não podem ser alijados das decisões. No momento da votação, é indispensável que sejam oferecidos mais pontos físicos e a possibilidade do voto a distância – sustenta.

– É a decisão mais importante da história tricolor. Nosso objetivo é garantir a defesa do Fluminense, de seus sócios e torcedores -, afirma Junqueira.

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