Jornalista fala sobre o “detox” do Fluminense e a janela de contratações




Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense F.C.



O “detox” do Fluminense e a janela de contratações (Por Jessica Cescon / Globo Esporte)

Para concluir a mudança drástica que o clube decidiu fazer, é mais necessário ter jogadores com outras características do que somente um novo treinador

Desempenho ruim, a falta de resultados e a lanterna do campeonato foram determinantes para o Fluminense desistir de jogar de um jeito que praticamente só ele sabia. Mandou o autor da fórmula de jogo que lhe rendeu o título da Libertadores embora e decidiu dar início a um detox do que vinha praticando, quase como se precisasse se livrar de algo que não prestava para sobreviver. Um processo que leva tempo a acontecer, enquanto a cobrança é por uma recuperação rápida.

O plano do Flu parece claro: apagar o quanto antes aquela identidade e instaurar uma nova, para voltar a ser competitivo. Como se fosse culpa daquela ideia peculiar a falta de competitividade do Fluminense neste ano. De fato, é fácil argumentar contra a ideia de jogo do Diniz, porque ela consiste, de uma maneira bem resumida, em brincar com o perigo. O time aparenta ser vulnerável para atrair o adversário na arapuca… Bem, não é preciso discorrer sobre ela, porque todo mundo já a conhece. Acontece que no fim da era Diniz, vimos um Flu que parecia mais uma presa da sua própria armadilha do que o predador.

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Por Explosão Tricolor

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