Jornalistas comentam sobre histórico do volante Thiago Santos no Palmeiras e no Grêmio




Foto: Divulgação



O portal ge ouviu dois setoristas que acompanharam o volante Thiago Santos de perto no Palmeiras (de 2015 a 2019) e no Grêmio (de 2021 a 2023), seus dois últimos times no futebol brasileiro, para lembrar como foi a passagem por cada clube. Confira o que eles disseram sobre o provável reforço do Fluminense:

Felipe Zito, setorista do Palmeiras:

– O Thiago foi um jogador que o Palmeiras contratou na época desconhecido, era destaque da Série B no América-MG. Ele sempre foi um cara cão de guarda total, jogava de primeiro volante e era a versão mais marcadora, mais camisa 5 do time. Até no começo ele foi criticado por ser só marcador, mas com o tempo evoluiu a saída de bola e chegada ao ataque. Mas nunca foi o forte dele, que sempre foi um marcador, essa é a sua principal característica.

– Ele foi importante no time de 2016, porque o Cuca tinha meio que duas versão daquele Palmeiras: a que jogava em casa tinha o Moisés, o Tche Tchê e o Cleiton Xavier; e o Thiago era opção na versão mais defensiva, com Moisés e Tche Tchê. Então ele jogou bastante naquela campanha. Dá para falar que teve uma boa passagem pelo Palmeiras, sim.

– Não foi um grande destaque até porque a função dele não permitia, mas sempre entregou o que era esperado dele. Quando precisou jogar de zagueiro, ele jogou. Às vezes era até uma invenção do Cuca, ele jogava de zagueiro-volante, e o time ficava com um zagueiro só (de ofício).

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Eduardo Moura, setorista do Grêmio:

– Desde 2021 no Grêmio, Thiago Santos foi um pedido de Renato na época, mas o técnico deixou o clube dias após a contratação ser efetivada. O volante ficou muito marcado pela campanha do rebaixamento gremista naquele ano, quando atuou muitas vezes ao lado de Lucas Silva. A escalação da dupla era alvo de críticas dos tricolores.

– Durante a Série B, começou como titular, mas depois perdeu a vaga e ficou como opção no banco. Em dado momento, Roger Machado chegou a usá-lo em partidas fora da Arena, mas não em Porto Alegre. Com a chegada de Renato, passou a ser utilizado com mais frequência.

– Thiago Santos não atingiu em Porto Alegre o mesmo nível apresentado na passagem pelo Palmeiras. Sempre foi voluntarioso e dedicado nas funções defensivas, mas teve dificuldade em desenvolver seu jogo no Grêmio mesmo “apenas” nas atribuições de primeiro volante. Ficou muito marcado pela torcida e sem clima no clube gaúcho.



Por Explosão Tricolor

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