Marcelo Oliveira aciona o Fluminense na Justiça por acordo de rescisão não pago; veja os valores detalhados






Mais uma ação na Justiça

Segundo informação do jornalista Hector Werlang, do portal GloboEsporte.com, o Fluminense tem mais um sério problema para ser resolvido. Trata-se de Marcelo Oliveira, que foi demitido em 29 de novembro de 2018 às vésperas da última rodada do Brasileirão – a vitória sobre o América-MG, que livrou o Tricolor do rebaixamento. No dia seguinte, ainda na gestão do presidente Pedro Abad, firmou um acordo para receber a rescisão contratual mais os atrasados em parcelas até junho de 2019.

O tempo passou, e um filme repetido voltou a ocorrer nas Laranjeiras: o pagamento das primeiras parcelas foi seguido de inadimplência. Tanto que, em 26 de novembro deste ano, já no mandato de Mário Bittencourt, o processo do treinador foi distribuído para a 82ª Vara do Trabalho do Rio. O valor cobrado é estimado em R$ 1,1 milhão.

A ação está em fase inicial. No último dia 28, uma audiência de conciliação foi agendada para 21 de janeiro de 2020.

Os contratos

Marcelo Oliveira firmou dois contratos: um trabalhista, outro de imagem. No primeiro, tinha remuneração de R$ 140 mil. No segundo, de R$ 80 mil. Ambos terminariam em 31 de dezembro de 2018 e tinham previsão de premiação por desempenho e multa em caso de rompimento antes do prazo.

As premiações

No contrato CLT, a bonificação estava assim prevista (nenhuma meta foi atingida) / (valores em reais):

– 700 mil em caso de título do Brasileirão

– 700 mil em caso de título da Sul-Americana

– 420 mil em caso de vaga na Libertadores (não cumulativa)

No contrato de imagem, a bonificação estava assim prevista (nenhuma meta foi atingida) / (valores em reais):

– 400 mil em caso de título do Brasileirão

– 400 mil em caso de título da Sul-Americana

– 240 mil em caso de vaga na Libertadores (não cumulativa)

As multas

Caso fosse demitido antes do término do contrato, o treinador tinha direito a receber duas multas: R$ 140 mil no contrato CLT e R$ 80 mil no de imagem.

Os acordos de rescisão

A eliminação na semifinal da Sul-Americana, a má campanha no Brasileirão (oito jogos sem vitória e sem marcar gol) e o risco de rebaixamento fizeram o Fluminense demitir o treinador. Então, dois acordos foram feitos:

  • CLT: valor líquido de R$ 436.475,26, referente a verba rescisória e multa, dividido em cinco parcelas de R$ 72.745,88 a serem pagas nos dias 7/1, 10/2, 10/3, 10/4, 10/5 e 10/6 de 2019. Além disso, outros R$ 46.604,44 referentes a verbas do FGTS.
  • Imagem: valor líquido de R$ 322.148,23, referente a vencimentos de outubro, novembro e dezembro, multa e bicho de R$ 2 mil por vitória sobre o Atlético-MG, dividido em sete parcelas. A primeira de R$ 80 mil (7/12/2018) e outras seis de R$ 40.358,04, com vencimento no dia 10 de janeiro, fevereiro, março, abril, maio e junho de 2019.

Os atrasos

No processo, Marcelo Oliveira alega ter recebido apenas R$ 70 mil no acordo de rescisão CLT. Afirma que o Fluminense sequer abriu conta para pagamento do FGTS. E garante que o clube não deu baixa na carteira de trabalho. O ex-treinador tricolor alega ter recebido as quatro primeiras parcelas do distrato do contrato de imagem. Estando três em atraso.

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Por Explosão Tricolor / Fonte: GloboEsporte.com

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