Mário Bittencourt minimiza ausência de Fernando Diniz durante as Datas FIFA






Mandatário indicou que Eduardo Barros comandará os treinos do Fluminense nas Datas FIFA

Novo técnico interino da Seleção Brasileira, Fernando Diniz será ausência no Fluminense durante as Datas FIFA. Em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira, o presidente do Tricolor, Mário Bittencourt, minimizou a situação.

– Essa comissão inteira não está indo, apenas dois auxiliares para ajudar o Fernando. Um desses auxiliares vai ficar, que é o Eduardo Barros. Fernando vai assessorar esses auxiliares que ficarem. Acreditamos na ética e dignidade do Fernando.
– Não falei que o Fluminense vai folgar nesses dias. Hoje ele falou com os jogadores e estavam todos extremamente alegres. Ele disse que em nada nos atrapalhará porque a montagem de treino que vamos ter nesses períodos é o que já fazemos no dia a dia. Não sei se vocês cobrem final de treino às vezes, mas não são todos dados pelo Fernando.
– O treino de ontem foi em campo reduzido, enquanto Fernando olha e monitora. Repetindo, Fernando deixou muito claro que a montagem lá e aqui não pode prejudicar o Fluminense. Só posso pensar em aceitar se eu estiver com o presidente do CBF para falar do meu trabalho e como vou montar isso para não prejudicar o Fluminense.
– Ele vai dedicar 100% do tempo dele ao Fluminense. Vocês atuam em outras funções, e não sempre estão desfocados do que estão fazendo. Obviamente que o Fernando é um treinador que mora sozinho no Rio de Janeiro, num hotel, por vezes acaba o treino e ele diz que precisa ir pro hotel assistir jogos.
– É um profissional que se dedica 18 horas ao trabalho, seis ele dorme e duas ele fala com a família pelo telefone. Ele tem mulher e quatro filhos. Como aconteceu no sábado, ele ficou lá de sábado pra domingo, depois ficou com a família. Ficou muito claro que o Fernando não vai ter tempo para excursionar pela Europa pra ver jogadores pra convocar. Essa convocação será feita da maneira que ele pode atender o Fluminense: à distância.
– Nós nos preparamos para isso. Tivemos quatro dias de folga, dois na largada e dois no final, treinamos no miolo (na data Fifa). Pensamos em tudo para chegar lá e aceitar o convite. Entre perder a comissão técnica, e encontrar um caminho para não ficar desassistido e a gente possa atender a Seleção, optamos por esse caminho.
– Se fosse uma condição, pagar a multa e tirar o Fernando, não aceitaríamos e ele também não. Fomos lá para conversar porque não aceitaríamos que o Fluminense fosse prejudicado. Mas tínhamos o receio de perdê-lo por inteiro no meio do caminho.

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Por Explosão Tricolor

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