Maurício relembra passagem pelo Fluminense e rasga elogios a Fred






Maurício relembrou com carinho de sua passagem pelo Fluminense

Em entrevista ao portal “Globo Esporte”, o volante Maurício, do PAOK, da Grécia, relembrou sua passagem pelo Fluminense, de 2006 a 2009. O meio-campista valorizou sua trajetória no clube, mas lamentou o fato de não ter sido campeão brasileiro com a camisa tricolor em 2010.

– Foi onde tudo começou. Minha base foi no Corinthians, com 15 anos eu fui para um jogo profissional, mas eu não cheguei a jogar. Onde eu me estabilizei como atleta profissional foi no Fluminense. Eu sou totalmente agradecido. Se não fosse o Fluminense a me dar oportunidade, eu não estaria aqui hoje, na situação que eu estou. Foi o primeiro desafio que me fez eu tornar quem sou hoje. Realmente eu fui muito feliz no Fluminense, tive muita sorte de ter o Renato Gaúcho como treinador, o Branco, que na época era coordenador das categorias de base… Eles me ajudara muito, me deram todo o apoio para subir ao profissional, me passavam confiança. Nós tínhamos também um grupo forte, fechado. Isso facilitou muito minha adaptação, porque na época eu tinha 17 anos. Era muito novo. Para ser bem sincero, foi doloroso (sair antes de 2010, quando o Fluminense foi campeão brasileiro). Mas a gente não escolhe como tem que ser. Faltou aquele ‘negocinho’, que em 2010 eu saí e eles foram campeões do Campeonato Brasileiro. Fiquei feliz pelo Fluminense. Queria estar junto, mas não pude. Foi uma situação chata da minha saída, que eu não gostei. Chata, que eu digo, da maneira como foi, mas eu tive muito apoio, inclusive, do atual presidente, o Mário. Ele foi a pessoa que bateu o pé e falou: “A gente tem que liberar o garoto”. Deu tudo certo e, desde então, estou aqui fora – disse Maurício.

Maurício também contou como era sua relação com o atacante Fred. O volante ressaltou a humildade do camisa 9.

– Quando ele chegou (no Fluminense), eu imagina… Jogador de seleção brasileira, um dos melhores na França… O cara deve ser meio arrogante. Mas foi totalmente diferente. Uma pessoa super do bem, que conversava com todo mundo, tratava todo mundo igual, que brigava pelos companheiros. Na época, nós tínhamos certos problemas financeiros. A Unimed sempre pagava direitinho e, às vezes, nós que éramos da base tínhamos certos atrasos salariais. O Fred estava sempre conversando, nos ajudando. Lembro até mesmo quando eu comecei a me despedir de todo mundo, eu fui até o quarto dele, ele falou: “Garoto, vai embora, vai atrás do seu sonho, trabalha…”. Pessoa nota mil – contou o meio-campista. 

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Por Explosão Tricolor

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