Mauro Cezar comenta sobre momento do Fluminense e perspectiva para a final contra o Flamengo

O Fluminense se classificou para decidir o título carioca com o Flamengo depois de passar por dificuldades diante do Botafogo, nas semifinais, em um campeonato no qual havia começado bem, fazendo a melhor campanha da primeira fase. Agora, o time dirigido por Abel Braga tenta voltar a conquistar o Estadual depois de dez anos para quebrar uma sequência de três taças consecutivas do principal rival.

No podcast Posse de Bola #214, Mauro Cezar Pereira afirma que o time tricolor ainda está na ressaca da eliminação da Libertadores pelo Olimpia, do Paraguai, e que foi inferior ao Botafogo durante a semifinal na qual conseguiu um gol nos minutos finais com Cano.

“O Fluminense já não jogava bem mesmo naquela série invicta. Os jogos do Estadual com adversários muito fracos, o jogo em que ganhou do Flamengo, o Fluminense jogou mal, ganhou em um lance totalmente circunstancial. O Fluminense ainda está na ressaca daquela eliminação porque não tinha esse futebol todo. Isso é muito claro e agora está escancarado, e foi uma eliminação que custa caro. Agora, o que se viu também foi um time muito mal treinado, independentemente de aspectos emocionais, das sequelas da eliminação, um time muito desorganizado, uma bagunça, e o Botafogo foi superior, como já tinha sido em boa parte do jogo de ida”, disse Mauro Cezar.

Por outro lado, o jornalista considera que o Fluminense deverá ter uma postura diferente diante do Flamengo, o que tem ocorrido com o clube nos últimos anos.

“Contra o Flamengo não vai ser esse Fluminense, aí é aquela coisa, contra o Flamengo, essa é a realidade muito clara há muito tempo, desde que o Flamengo passou a ser o time com mais grana e mais time no Rio de Janeiro, os três, Vasco, Flamengo e Botafogo contra o Flamengo fazem outro jogo, e outro jogo”, diz Mauro Cezar.

“O Fluminense olha para o lado de lá do campo, vê o Vasco ou o Botafogo, é uma maneira de encarar. Vê o Flamengo, é outra completamente diferente e vai ser diferente. O time não vai jogar tão mal, mas isso pode não ser o bastante, porque não é só vontade que define um jogo de futebol, tem que ter organização, tem que ter um mínimo padrão de jogo, uma estratégia que funcione”, conclui.

Por Explosão Tricolor

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