Mídias independentes tricolores, quantos somos e que mercado é esse?




Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor



“Mídias independentes tricolores, quantos somos e que mercado é esse?” (por André Lobão)

O crescimento da internet e sua capilaridade fez com que a torcida do Fluminense não se dispersasse nos últimos anos. O “Explosão Tricolor” é uma prova disso com sua firme atuação, liderada por Vinicius Toledo.

Em meio as eternas crises do passado, no mundo “pós-Unimed”, que legou ao tricolor apenas um título em 10 anos, em 2016, com o esquecido torneio “Primeira Liga”, que até este que vos escreve nem lembrava mais o nome, surgiram empreendimentos digitais, entre sites,  canais no Youtube, no Facebook; perfis no Instagram e em outras mídias digitais que não deixaram a paixão pelo tricolor Laranjeiras se tornar uma história triste e decadente, capitaneada por presidentes incompetentes que não merecem nem uma citação dos seus nomes.

Hoje, o presente é de afirmação após a conquista do bicampeonato carioca (2022/23) e da tão sonhada Libertadores da América. O canal oficial do Fluminense no Instagram detém 2,3 milhões de seguidores. Já o Youtube já ultrapassou os 800 mil inscritos, e no Facebook, em seu canal oficial, o número de inscritos é de 1,9 milhão. Mas quantos somos nas mídias independentes?

A chamada mídia independente tricolor consegue suprir uma demanda que os torcedores do Fluminense não encontram na chamada grande mídia comercial: um conteúdo mais aprofundado sobre o seu time. É óbvio que isso não é um fenômeno ou tendência exclusiva da torcida do Fluminense, isso ocorre também com torcidas de outros clubes.

O ponto que deve ser analisado é como essa realidade pode ter influência na venda de direitos de transmissão, contratos de patrocínio e, também, na venda de produtos licenciados. Certamente, o clube, a partir do seu departamento de marketing deve ter um mapeamento dessa mídia independente tricolor que hoje é uma realidade.