Na conta do “São Marcos”




Marcos Felipe (Foto: Lucas Merçon / Fluminense F.C.)



O futebol do Fluminense foi bem abaixo do esperado. Do meio para frente, o time estava completo. Confesso que isso me trouxe uma esperança maior para encarar o Santos. Porém, quando a bola rolou, a história foi outra…

A equipe santista controlou boa parte do jogo através de boas trocas de passes que possibilitaram diversas boas ações ofensivas. Já o Tricolor até tentou pressionar a saída de bola adversária, mas não conseguiu interceptá-la na maioria das vezes.

Para dificultar ainda mais, Martinelli não esteve bem na marcação e também não conseguiu ajudar na transição de jogo. Considerando a sua importância para o encaixe do jogo, acredito que o principal motivo do Fluminense não ter se encontrado em campo tenha sido justamente a atuação ruim do talentosíssimo volante tricolor.

Yago Felipe mais uma vez ajudou bastante na marcação, porém, deixou a desejar na distribuição de passes. Para encerrar sobre o meio de campo, Nenê errou quase todas as jogadas que tentou, mas acabou marcando um belo e decisivo gol logo no início da segunda etapa.

No ataque, Caio Paulista, que se movimentou bastante, pecou no acabamento das jogadas. No lado esquerdo, Gabriel Teixeira cumpriu bem o seu papel na marcação, mas não conseguiu ajudar na construção de ações ofensivas. Sendo assim, o Fred foi a maior vítima de todo esse contexto envolvendo os setores do meio de campo e de ataque. Assim como o Abel Hernández na segunda etapa.

O Santos seguiu melhor, mas debaixo das traves do Fluminense tinha o Marcos Felipe, ou melhor: São Marcos. É bem verdade que ele cometeu duas falhas com os pés, que poderiam ter complicado a vida tricolor no jogo. No entanto, essas falhas ficaram minúsculas perto das milagrosas defesas do goleirão. Considerando todas as defesas realizadas, achei que o camisa um tricolor fez quatro extremamente difíceis. Essa atuação me fez lembrar os milagres realizados pelo Diego Cavalieri contra o Náutico, nos Aflitos, na campanha do tetracampeonato brasileiro. Gigante! 

Outro jogadores que merece destaque é o Calegari. O garoto marcou uma barbaridade! Manoel também fez bonito. Assim como o Egídio. Sim, o “piscininha amor” mandou bem mesmo.

Vitória de extrema importância, que merece ser comemorada, porém, não dá para cair na armadilha de achar que tudo está maravilhoso. Felizmente, a bola está entrando, mas é necessário apresentar um repertório maior de variações táticas e contratar reforços para a sequência.

Observações:

– Quero deixar registrado o meu agradecimento ao amigo Frajola e a todos os membros do Pop Bola pela oportunidade de estar presente na bancada do programa da última quinta. Grande momento!

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Forte abraço e ST!

Vinicius Toledo

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