Não é só o Thiago Silva

Não é só o Thiago Silva (por Vinicius Toledo)

É bem verdade que a chegada do Thiago Silva mudou a cara da defesa do Fluminense. Às vezes eu fico rindo sozinho quando lembro de alguns textos publicados em defesa do retorno do monstro. Uma meia dúzia falava que eu era louco e que não entendia nada de futebol… Pois é, o monstro chegou e a bagunça acabou. Mas será que ele é o único responsável?

É claro que o melhor zagueiro do futebol mundial faz uma diferença absurda. O Thiago Santos, por exemplo, está destruindo. No momento, alguém consegue enxergar outro nome para atuar ao lado do Thiago Silva? Gostei do futebol do Ignácio, mas ele se lesionou e não tem previsão de retorno após sofrer uma cirurgia no joelho.

O sucesso da defesa não pode ser atribuído exclusivamente ao nosso camisa três. Um fator que tem feito a diferença nos jogos do Fluminense é a marcação. Sob o comando do Fernando Diniz, o time tentava recuperar a bola sem fazer falta. Em muitas ocasiões, os adversários entravam livres de frente para o nosso gol. Não à toa, o time era um dos três mais vazados e o Fábio era o goleiro que mais fazia defesas difíceis no Brasileirão. Agora acabou. O time raramente tem sofrido gols e o nosso paredão tem trabalhado bem menos.

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Hoje, os jogadores estão solidários uns com os outros na questão da marcação. E esse pensamento coletivo é um baita diferencial ainda mais para um time que conta com craques como o Thiago Silva, Paulo Henrique Ganso e Jhon Arias. Até o garoto Kauã Elias, que tem feito gols decisivos, tem contribuído na marcação.

O Fluminense está no caminho certo para terminar o Brasileirão bem longe da zona de rebaixamento e também para lutar na reta final da Libertadores. A equipe abraçou o “feijão com arroz bem temperado” do Mano Menezes. Agora é aguardar a bola rolar, ter fé e torcer por dias melhores ainda em 2024. Ainda dá…

Forte abraço e ST