“Não se surpreenda, portanto, se enxergar um brilho diferente nos olhos dos jogadores tricolores”; em texto, colunista do jornal ‘Extra’ fala sobre motivação do Fluminense para o Carioca




Germán Cano (Foto: Mailson Santana / Fluminense F.C.)



Fluminense faz dos 39 anos do último bi estadual um estímulo para voltar a surpreender o Flamengo (por Gilmar Ferreira / Jornal Extra)

“Não tem sido fácil preparar os jogadores de futebol profissional para os confrontos válidos pelos Estaduais, país afora.

E não só pelos aspectos físico e tático, afetados pelo pouco tempo de preparação após os 30 dias de férias.

Fica nítido, a cada jogo, o esforço psicológico e emocional para que se estabeleça um nível mental competitivo dos times.

Pincipalmente, os dos grandes clubes do Rio, “obrigados” a disputar um campeonato sem grandes atrativos em condições climáticas adversas.

Não à toa, os jogos da rodadas iniciais são quase todos de pouca plasticidade, com os chamados pequenos gerando dificuldades para os mais qualificados.

Foi assim, por exemplo, no 0 a 0 do Flamengo com o Madureira, em Cariacica.

E até no 1 a 0 do Fluminense sobre o Nova Iguaçu, no Maracanã, ambos quarta-feira (18).

Por maior que seja a qualidade, os membros ainda não respondem ao estímulo do cérebro e isso nivela o confronto com adversários preparados há mais tempo.

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Os clubes, então, trabalham na criação de estímulos para que a competição tida como “fase de preparação da temporada” adquira maior relevância.

Foi assim que o Fluminense, que não a conquistava há dez anos, conseguiu estímulos para impedir o inédito tetracampeonato do “galático” Flamengo em 2022.

E é assim que os comandados de Fernando Diniz estão sendo estimulados para superar os rivais outra vez, nessa disputa há três anos polarizada entre eles.

O mote agora é: um clube “tantas vezes campeão” não pode ficar por quase quatro décadas sem festejar um bicampeonato estadual.

A última vez que os tricolores bisaram tal conquista foi em 1984, com aquele gol de cabeça de Assis, que se eternizou como o “carrasco rubro-negro”!

Feito inesquecivel da geração de Paulo Vítor, Ricardo Gomes, Branco, Delei, Jandir, Leomir, Renê, Tato e Paulinho reforçada por Romerito, Assis e Washington.

Os tricolores chegaram ao tricampeonato (83, 84 e 85) e ainda levantaram a edição do Brasileiro daquele ano.

De lá para cá, o Fluminense conquistou mais cinco títulos estaduais, nenhum em sequência (1995, 2002, 05, 12 e 22).

Nada a ver com a trajetória de um clube que venceu cinco das oito edições disputados entre 1969 e 1976.

O desejo de fazer história pode ser algo determinante na superação dos obstáculos.

Não se surpreenda, portanto, se enxergar um brilho diferente nos olhos dos jogadores tricolores…”



Por Explosão Tricolor

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