O Fluminense e sua passividade




Parreira seria o nome para tocar a gestão de futebol no Fluminense
Parreira seria o nome para tocar a gestão de futebol no Fluminense (Foto: Divulgação)

Fluminense perde para o Grêmio fora de casa. Seria uma manchete normal se não tivéssemos a pior campanha do segundo turno. De um grupo que não gosta de ganhar. De um clube que já acha derrotas normais. De um comando que não tem mais comando.

Por muito menos um diretor ou executivo do futebol em qualquer clube já teria cobrado duramente os jogadores, já teria adiantado uma “barca”, já teria pego o cabo de vassoura igual ao Capitão Nascimento; já teria feito alguma coisa. Qualquer coisa. Mas a complacência dessa diretoria do Fluminense com as derrotas é indecente e preocupante. A ponto de achar o ano positivo.

Não vi o jogo. Tive um compromisso. Certamente não marcaria nada se o Fluminense almejasse algo neste campeonato. Mas o Fluminense não briga por nada neste campeonato. E eu nem acreditava numa vitória hoje, quiçá um empate. Como acreditaria numa vitória de um time que perde em casa pra Chapecoense?

Mas seguindo os roteiros anteriores, vou tentar adivinhar o que aconteceu hoje: time jogando o feijão com arroz sem sal, pouca ofensividade, erros individuais nossos decidindo a favor do adversário. Acertei?

Me espanta a insistência dessa diretoria em apenas fazer figuração. Isso aqui é Fluminense. Para pensar assim os senhores Fernando Simone e Mário Bittencourt podem procurar trabalho em clubes menores. Onde a segunda metade da tabela é rotineira, onde a alegria é não cair de divisão.

Precisamos de um diretor de futebol remunerado e experiente. Chamem o Parreira. Coloquem força nos nomes dos caciques. Quem manda é a referência. Se for para apostar em técnicos baratos e inexperientes, pelo menos quem manda no futebol tem que ser tarimbado.

Que uma crise se instale nas Laranjeiras. Definitivamente é o que estamos precisando.

Tabelinha:

1 – Engraçado que o futebol do Fluminense vive situação parecida com o Brasil. Quem comanda o Brasil e o futebol do Fluminense estão lá simplesmente pelo projeto de poder. Depois que assumiram seus postos, os comandantes não sabem mais o que fazer e descobrem que o único feito foi manchar suas reputações.

2 – Alecsandro para 2016. Vamos começar as orações, independente da religião.

3 – É inacreditável a falta de tato para lidar com pessoas dessa diretoria. Todo mundo fez o que quis em 2015. Tivemos de tudo um pouco. E pra ficar legal tudo sendo vazado.

4 – Já compraram a passagem do Gerson para a Itália?

5 – Enquanto o foco dos torcedores forem nas atuações individuais e não naqueles que escolhem os jogadores viveremos de migalhas.

Ruan Veiga / Explosão Tricolor 

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