O jogador ruim, o burro e o omisso




Existem três tipos de jogadores que muito me irritam no mundo do futebol: o ruim, o burro e o omisso. No Fluminense de hoje, temos exemplos de todos eles. Nas linhas a seguir falarei um pouco a respeito de cada um desses tipos, e você, nobre colega tricolor, ficará encarregado de imaginar qual jogador pertence a cada uma das classificações e irá organizá-los em suas respectivas categorias.

O jogador ruim.

Bom, confesso que esse é o que menos me irrita dos três. O jogador ruim é aquele de quem nada se espera desde o princípio, aquele que você não entende por que é jogador de futebol, afinal, poderia estar por aí exercendo alguma outra profissão que não dependesse do talento com a bola nos pés.

Esse tipo de jogador você identifica fácil, no primeiro domínio de bola, no jeito de se locomover pelo gramado. O cara não leva jeito pra isso, mas ama o futebol e por isso não desiste. Eu me identifico com ele, afinal, mesmo nas peladas mais amadoras, este é o meu nível de atuação.

O jogador ruim, por vezes, vira árbitro, técnico ou até mesmo jornalista esportivo, e consegue se dar bem nessas atividades que permeiam o mundo do futebol. Falta se convencer de que é ruim, e, enquanto existir dirigente disposto a pagar o seu salário, ele vai tentando. É um teimoso que sabe das suas limitações e não arrisca muito no final das contas.

O jogador burro.

Esse já me irrita um pouco mais. Sabe aquele cara que consegue tocar a bola, sabe se posicionar, sabe até mesmo chutar bem, mas acaba sempre fazendo cagada? Pois é, esse é o jogador burro.

Geralmente é aquele cara que comete pênalti em uma bola que estava indo em direção à lateral do campo, ou que tem a bola decisiva do jogo em seus pés, com o goleiro caído no chão, e chuta pra fora porque tentou escolher canto ao invés de encher o pé e fuzilar a baliza.

É quem que faz o recuo de bola horroroso pro goleiro e sacramenta a derrota da equipe, desperdiçando os três pontos que levariam o time pra liderança. Enfim, o jogador burro é aquele que faz as piores escolhas, talvez por confiar demais nas suas habilidades, talvez por não ter um raciocínio muito rápido, talvez só por ser burro mesmo.

O jogador omisso.

Tenho um ódio mortal por jogadores desta estirpe. O cara é bom, é inteligente, tem técnica, mas se esconde, não chama a responsabilidade e está sempre arrumando uma justificativa esdrúxula pra falta de bom futebol do time. Esse é de forma disparada o que mais me tira do sério.

Costumam ser jogadores caros, pois, nas raras temporadas onde conseguem se manter interessados e comprometidos, arrebentam e ganham até prêmios. Pura ilusão. Fazem-no apenas para manter os salários estratosféricos. É como se tivessem uma planilha indicando quais temporadas precisam jogar bem para não desvalorizarem os valores de seus passes.

São também, muitas das vezes, chamados de enganadores ou chinelinhos. Costumam despertar a ira dos torcedores por onde passam, e também de alguns colegas de profissão, aqueles mais aguerridos, que se irritam com a falta de comprometimento destes cidadãos. Como eu os odeio…

Devo citar que há uma coisa em comum entre todos esses tipos de jogadores: a incompetência dos dirigentes que os contratam. A falta de planejamento na hora de montar um escrete gera um desequilíbrio que é difícil de ser corrigido no decorrer de uma temporada, trazendo diversos prejuízos pro clube, dentre eles, o descontentamento da torcida com o time. O Fluminense tem passado por algo semelhante.

Diversas contratações parecem estar encaminhadas, espero que algumas se concretizem e possamos nos reforçar pro restante da temporada, mitigando o efeito da falta de planejamento absurda que tem acontecido no momento da preparação dos nossos elencos. Ainda não é tarde demais. Ajam!

No mais, VENCE O FLUMINENSE!!!

Pitacos do Toni:

– Que árbitro ruim, burro e omisso esse que apitou o jogo no Barradão. Prejudicou todo mundo, uma vergonha!

– O investimento no Óscar Romero é válido, jogador de muita qualidade que ainda tem muito a evoluir, poderia ser o nosso novo Romerito.

– Há dois anos atrás, vendo um jogo de Taça Libertadores pensei que esse Romero poderia ser uma boa opção pra algum time brasileiro. Será que tem vaga pra Scout no Flu? Será que eles acompanham o futebol dos países vizinhos? Não parece.

– Que cheguem os reforços e que possamos jogar em Edson Passos, talvez o jogo possa virar a nosso favor.

Toni Moraes / Explosão Tricolor

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