O presente e o futuro do Fluminense




No fundo, até os mais críticos estavam contando com o Fluminense na final do Copa do Brasil. Por mais que o elenco tenha sérias deficiências, o coração do torcedor fala mais alto quando a bola começa a rolar. Infelizmente, não deu. Fim do mundo? Não, mas o jogo tem que seguir.

E se o jogo tem que seguir, é bom o Fluminense tratar de dar a volta por cima já no próximo domingo. O jogo ainda não acabou e temos que resolver logo nossa situação no Campeonato Brasileiro. Restam seis jogos e necessitamos de três a seis pontos para terminar o ano na santa paz. Não tenho dúvidas de que conseguiremos, mas seria bom resolver logo essa parada.

Por falar nisso, o Fluminense terá uma bela oportunidade para realizar algumas experiências para 2016. A molecada de Xerém é boa de bola e custa muito menos que os perebas dos empresários que andam tomando conta das Laranjeiras. Já passou da hora do Fluminense bancar de vez uma nova filosofia no seu futebol profissional para tentar reduzir a distância existente com relação a alguns clubes que possuem boas estruturas e outros que são fortemente apoiados por um sistema cada vez mais tendencioso.

A distância citada acima está ficando cada vez mais visível ao longo dos últimos anos. Até o final do ano passado, tínhamos um senhor patrocinador que acabava equilibrando este cenário, mas sem ele, acabamos ficando para trás. Diante dos fatos, fica nítido que o Fluminense não pode mais se dar o direito de errar tanto. 

Qualquer negócio  tem que ser bom para os dois lados, mas a relação do Fluminense com alguns empresários tem sido boa somente para um lado. E não preciso dizer quem é o maior prejudicado da história. Não quero saber das particularidades das negociações, isso não é problema meu, entretanto, quando vejo da arquibancada alguns jogadores de qualidade muito duvidosa entrando em campo com a camisa do Fluminense, aí meus amigos, eu, você e todos nós temos o total direito de gritar.

Jogadores como o Antônio Carlos, João Filipe, Renato, Wellington Silva, Gum, Wellington Paulista e tantos outros, não podem mais vestir a camisa do Fluminense.

O clube tem que profissionalizar o seu departamento de futebol para ontem. Não quero ridicularizar o trabalho de ninguém, longe disso, mas o futebol é coisa séria no Fluminense e tem que ser conduzido com visão profissional e sem qualquer outro tipo de interesse que não seja o de ver a torcida gritando gol e comemorando títulos.

Temos um senhor trabalho em Xerém realizado com muito brilho pela gestão do Peter Siemsen. E isso é um belo pontapé para uma grande revolução no futebol do Fluminense. O futuro do clube está na nossa base. E é de lá que temos que formas os nossos futuros times campeões.

A reformulação no elenco é mais do que necessária, entretanto, a mudança da filosofia no futebol profissional tricolor é algo fundamental para o futuro do Fluminense. 

EXPLOSIVAS DO GUERREIRO:

1 – Ah, se eu fosse o treinador… A partir de domingo o meu time entraria em campo com: Diego Cavalieri; Jean, Nogueira, Marlon e Ayrton; Edson, Cícero, Vinícius, Gustavo Scarpa e Marcos Junior; Fred.

2 – Seria bom a diretoria pensar duas vezes antes de contratar mais uma penca de perebas. É melhor um treinador de ponta do que um milhão de barangas no elenco.

3 – Só a diretoria sabe as reais condições do Fluminense, mas seria bom que ela repensasse bem essa questão do treinador. O exemplo do Cristóvão Borges é a maior prova disso, quando optaram em continuar com ele em 2015.

4 – 2013 horrível, 2014 desastroso e 2015 frustrante. Vamos acertar em 2016?

Saudações Tricolores

Vinicius Toledo / Explosão Tricolor