O que mais dói




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O empate com o Botafogo não foi o fim do mundo, mas vou confessar uma coisa: a paciência já acabou há tempos com essa história de não ganhar a maioria dos clássicos. Foi o quarto na temporada e o Fluminense venceu apenas um. E o que mais dói é que a rapaziada do Diniz novamente foi muito melhor contra um de seus rivais, mas não levou.

A atuação da equipe no primeiro tempo foi soberana. Com o Ganso inspirado e o Everaldo infernizando pelos lados do campo, só deu Fluminense. O placar de 1 a 0 ficou barato para os alvinegros. Mas como futebol é bola na rede, bastou menos de um minuto do segundo tempo para o Botafogo empatar. O nosso sistema defensivo cochilou feio. Inadmissível!

O Botafogo até se empolgou com o gol, deu uma equilibrada nas ações, mas o Fluminense logo voltou a ter o domínio do jogo. Com mais capricho na última bola, a vitória teria vindo até com certa facilidade. A atuação foi boa, mas, se considerarmos as circunstâncias do jogo, o resultado foi ruim. Menos mal que o time já está praticamente garantido nas semifinais da Taça Rio e do Campeonato Carioca.

Apesar da boa atuação da equipe, algumas situações preocupam. Airton, que tem bom senso de colocação, segue muito lento. Já o Bruno Silva ainda não justificou sua vaga cativa no time. Além da dupla de volantes, a falta de poder de decisão do ataque nos jogos mais encardidos é algo que incomoda muito. Nos quatro clássicos disputados até aqui, o Fluminense marcou apenas dois gols mesmo criando inúmeras chances.

A parte física da equipe também está com o sinal de alerta ligado. Por mais que o Diniz tenha afirmado que tudo está sob controle, alguns jogadores já dão sinais de que não estão inteiros fisicamente. O Yony González dá claros sinais de que está sem força para arrancar. Vale ressaltar que se o Fluminense avançar às finais da Taça Rio e Campeonato Carioca, a equipe terá uma sequência de oito jogos de três em três dias. Será que dá para aguentar?

Agora é recuperar os jogadores para o duelo da próxima quinta-feira, contra o Antofagasta, pela Copa Sul-Americana. Na bola ou na marra, o Fluminense tem que conseguir a classificação.

Saudações Tricolores!

Vinicius Toledo