O último ato de quem nunca quis nem entrar em cena




R10, em treinamento pelo Fluminense (Foto: André Durão).

Não adianta, meus amigos. Se quer que algo saia bem feito, faça você mesmo ou coloque alguém bem capacitado e que queira, tanto quanto você, que o resultado do ato seja concretizado da melhor forma possível.

Hoje, no futebol brasileiro, infelizmente, ainda há um abismo que separa a realidade do que deveria ser. A ponte que passaria por cima desse abismo chama-se profissionalismo.

Razão, causa, motivo, escolha e fato pelo qual Ronaldinho Gaúcho não deu certo com a camisa do Fluminense.

E não deu certo porque não quis, não é mais do seu interesse ser profissional. Como disse no começo do texto, capacitado ele é, indiscutivelmente, mas faltou correr nas veias dele a verdadeira vontade de vencer. Desejo de todo tricolor.

Tudo bem, tudo bem. Temos que reconhecer que tudo isso já era esperado, pelo histórico recente do atleta e tudo mais. Suas últimas grandes atuações tinham sido fora de campo. Sempre acompanhado de belas mulheres e bebidas importadas.

Eu acreditava, mas errei. Caí na real e vi que, na verdade, ele nunca quis estar ali. Hoje, finalmente, parece que ele irá ter seu último ato com a camisa mais bonita que já vestiu em sua carreira.

Desejo sorte na vida dele. Afinal, meu julgamento as suas recentes atuações em campo não me fazem fechar os olhos para todas suas conquistas profissionais e a pessoa carismática e humilde que Ronaldinho é.

Todos, um dia, no futuro, devem contar com orgulho que viram um dos maiores nomes da história do futebol mundial jogar com a camisa do Fluminense, mas com ressalvas.

Saudações Tricolores

Por Rafael Fernandes / Twitter: @RafaelFFlu / Explosão Tricolor

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