Oportunidades no Fluminense






(por Vinicius Toledo)

Falta pouco para a estreia do Fluminense na Libertadores. Serão dois jogos seguidos pela competição continental. Depois…

Pois é, o Tricolor disputará três frentes pesadíssimas. No caso da Libertadores, o time entrará em campo para defender o título. Sendo assim, os adversários da fase de grupos entrarão “ligados no 220”. Quem não gosta de fazer graça com o atual campeão?

É inegável que o Fluminense melhorou o elenco para 2024. Porém, a questão física preocupa a curto prazo. O John Kennedy, por exemplo, está pesado. Isso ficou escancarado no último Fla-Flu. A bola até chegou ao ataque, mas o JK foi presa fácil para os adversários.

Sendo assim, espero que esse período sem jogos sirva para, no mínimo, melhorar muito a parte física. No plano tático, o Diniz dificilmente mudará. Já na questão técnica, ela aparecerá com a sequência de jogos. No entanto, será necessário ter um bom planejamento para encarar Libertadores, Brasileirão e Copa do Brasil.

Não tenho ideia de como a gestão de futebol e a comissão técnica desenharam o planejamento, mas acredito que o caminho de um time alternativo nas primeiras rodadas do Brasileirão seja inevitável. E isso não será exclusividade do Fluminense. Dos vinte clubes da Série A, quatorze estarão disputando a Libertadores ou Sul-Americana.

Enquanto a maioria fala em dificuldades por conta do calendário, acredito que o Fluminense está com uma boa oportunidade. Em entrevista, o próprio  Fernando Diniz disse que não quer inchar o elenco com novos reforços. Segundo o comandante, ele prefere preencher com a base.

Considerando a qualidade técnica do atual elenco, que possui muitos jogadores cascudos, a hora de lançar um ou outro garoto é agora. Quem não se lembra do Wellington Nem em 2012? Retornou de empréstimo do Figueirense, iniciou a temporada no terceiro time, terminou o ano com o título de campeão brasileiro e entrou para a história como uma das melhores duplas de ataque do Fluminense ao lado do Fred.

Felipe Andrade se destacou nas primeiras rodadas da Taça Guanabara. Já o Yago está gastando a bola no Nova Iguaçu. Se eles vão dar certo no futebol ou não, só o tempo vai dizer. Porém, não há como não considerá-los para a formação do elenco.

O Felipe Andrade sabe sair muito bem para o jogo, inclusive, do jeito que o Diniz gosta, e o Yago tem se mostrado um excelente meia de ligação que bate muito bem na bola. Qual é o receio ou o que impede?

O início do Brasileirão será uma oportunidade para lançar esses garotos ao lado dos mais experientes. Será que é pedir muito?

Forte abraço e ST