 
Em busca de um novo homem-gol desde a saída de Evanilson, o Fluminense aposta suas fichas em Lucca. Indicado pelo técnico Odair Hellmann, o atacante, de 30 anos, assinou contrato até abril de 2022. Mas ele chega cercado de desconfiança por parte da torcida.
Se no Catar o atacante marcou 17 gols em 36 jogos por Al-Khor e Al-Rayyan, seus últimos números por clubes no Brasil não são de encher os olhos: de 2018 para cá, marcou apenas uma vez em 41 jogos por Corinthians, Bahia e Inter, onde trabalhou com Odair. Mas por que ele não pode reviver os bons tempos do passado? O ge conversou com os técnicos que comandaram Lucca nos melhores momentos da carreira para saber como ele mais rendeu por Criciúma e Ponte Preta. Confira abaixo:
Paulo Comelli
O primeiro a fazê-lo brilhar foi Paulo Comelli. O treinador que estava até este ano no Emirates Club, dos Emirados Árabes, trabalhou com Lucca no Criciúma em 2012. O atacante na época atuava no meio de campo quando o comandante chegou ao clube e viu nele características para jogar mais perto do gol:
– Ele tinha vindo de outro time e tinha feito o Estadual jogando de meia. Aí peguei, vi as características dele, achava que prendia em demasia a bola para um meia, mas tinha velocidade, era forte no um contra um, inteligente… Então conversei com ele e passei a escalá-lo como atacante. Ele viu que ia jogar mais próximo do gol e aceitou de boa, se dedicou e foi bem demais, depois me agradeceu. Pessoal da imprensa deu uma questionada na época, mas ele começou a fazer gols – recordou Comelli, que fez carreira no exterior nos últimos seis anos e agora pretende voltar a trabalhar no Brasil.
Lucca, então, virou uma espécie de ponta-esquerda em um esquema parecido ao que vai encontrar no Fluminense: 4-3-3. Na época, ele formou o tridente ofensivo do Tigre com Válber e Zé Carlos. Aos 22 anos, ele sozinho marcou 19 gols em 43 partidas entre a Série B do Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil. E começou a despertar a atenção no cenário nacional.
– Foi muito bem comigo lá. Fez muito gol cortando para o meio e chapando. Ele chapa bem essas bolas tirando do goleiro. E tem uma batida muito boa, era cobrador de faltas e escanteios, além de ser um cara taticamente muito aplicado. Foi bem demais, tanto que apareceram vários clubes. Teve ainda uma infelicidade, um problema no joelho faltavam umas 15 rodadas e teve que fazer cirurgia. Mas se destacou, tanto que o Cruzeiro o contratou mesmo machucado, e ele acabou de se recuperar lá.
Gilson Kleina
Confira a agenda tricolor nos próximos oito jogos da temporada:
13ª rodada
04/10 – Domingo – 11h – Botafogo x Fluminense – Nilton Santos
14ª rodada
07/10 – Quarta-feira – 20h30 – Goiás x Fluminense – Serrinha
15ª rodada
11/10 – Domingo – 16h – Fluminense x Bahia – Maracanã
16ª rodada
14/10 – Quarta-feira – 21h30 – Atlético-MG x Fluminense – Mineirão
17ª rodada
17/10 – Sábado – 19h – Fluminense x Ceará – Maracanã
18ª rodada
24/10 – Sábado – 19h – Fluminense x Santos – Maracanã
19ª rodada
31/10 – Sábado – 21h – Fortaleza x Fluminense – Castelão
20ª rodada
08/11 – Domingo – 20h30 – Fluminense x Grêmio – Maracanã
Por Explosão Tricolor / Fonte: ge
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