Pedro Antônio abre o jogo sobre os valores do CT e manda recado para o novo presidente




O vice-presidente de projetos especiais do Fluminense, Pedro Antônio, abriu o jogo sobre as obras do CT. Segundo ele disse, o valor inicial da obra era de R$ 45 milhões, que passou para R$ 32 milhões. O empresário desembolsará R$ 7 milhões e R$ 3,5 milhões já foram gastos. O restante está comprometido.

– Eu estou apertando e eles repassam quando dá. Meu limite é R$ 7 milhões. E em 30 de outubro eu entrego a obra. O que faltar, o novo presidente do Fluminense terá que fazer. Se não fizer, a torcida tem que cobrar – disse Pedro.

As obras estão adiantadas, mas a eleição do Fluminense será em novembro. Para não correr o risco de haver uma paralisação devido a interesses políticos, Pedro Antônio, em decisão conjunta com o presidente Peter Siemsen, resolveu construir logo o prédio de 6 mil m² conhecido como “torre”, que tem seis andares, sala de imprensa, auditório para 60 pessoas, escritórios para o departamento de futebol e as 52 suítes para comissão técnica e jogadores. O grande problema é que, para fazer as 52 suítes, seriam necessários mais R$ 8 milhões. Sendo assim, a “torre” ficará pela metade, com três andares.

– Mas resolvemos começar para que o próximo presidente não se acomode e deixe para lá – explicou Pedro.

Sem as suítes, os jogadores não poderiam dormir ou até mesmo descansar no local em dias de treino integral. Mas teriam à disposição um dos três campos, que já estão recebendo a grama, e demais estruturas de mais dois prédios, que, juntos, reúnem academia de ginástica, piscina, sauna, vestiário, sala de massagem, fisioterapia e rouparia, além de churrasqueira e quadra de futevôlei.

– Já é mais do que há nas Laranjeiras – finalizou Pedro.

Por Explosão Tricolor / Fonte: Extra / Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor