Portal lista os desafios que Paulo Autuori terá pela frente no Fluminense




O portal Globo Esporte listou os quatro desafios que Paulo Autuori, novo diretor de futebol do Fluminense, que será apresentado nesta quinta-feira, às 12h30, no Salão Nobre das Laranjeiras, terá pela frente.

O ex-treinador será figura central no novo comitê de futebol, que passará a ter a presença de Marcus Vinicius Freire, o CEO do Tricolor – o presidente Pedro Abad, Fabiano Camargo, novo vice de futebol, e Marcelo Teixeira, gerente da base, completam o grupo. Mas caberá ao novo dirigente, alguém com estofo para tal, resolver problemas e cobrar por cumprir metas.

Confira abaixo:

Elenco praticamente formado até Torneio da Flórida

Antes mesmo do término da temporada e de definir a permanência, Abel traçou o plano para 2018: começar a temporada com 80% a 85% do grupo formado. Lucas, Pierre e Orejuela saíram, nenhum reforço chegou. Autuori terá de colaborar para atender ao pedido do treinador com criatividade dada a falta de recursos para adquirir reforços. As prioridades são:

  • Lateral-direito
  • Lateral-esquerdo (se Marlon não ficar)
  • Segundo volante (se Wendel não ficar)
  • Atacante
  • Meia
  • Zagueiro (se Henrique sair)



Há pouco tempo, afinal, a reapresentação está marcada para 3 de janeiro, a viagem aos EUA é seis dias depois e a estreia no Carioca no dia 17.

Negociações em curso

Desde que foi anunciado, Autuori começou a trabalhar. Fez reuniões com a cúpula tricolor, se inteirou das negociações abertas e já visitou o CT.

Ele irá participar da resolução das situações de, especialmente, Gustavo Scarpa e Wellington Silva, com negociações em curso para sair. Henrique e Henrique Dourado estão valorizados no mercado – podem receber propostas – e ainda há o caso de Wendel.

Salários atrasados

Se Abel ficou e Autuori topou entrar, o Flu não é um projeto ruim. É assim que a direção pensa: os dois não iriam arriscar a reputação em algo fadado ao fracasso. Autuori, aliás, é visto com estofo para cobrar resultados e gerir a relação dos atletas com a direção. E aqui há um detalhe: administrar o incômodo dos constantes atrasos salariais. Um mês na CLT e quatro de direitos de imagem, sem falar em férias e 13º de 2016 e 2017.

Desconfiança da torcida

A torcida chegou junto em diversos momentos da temporada 2017. Na final do Carioca, na campanha da Sul-Americana e na reta final para evitar queda no Brasileirão. Claro que houve protestos, mas o apoio foi a tônica. O que não esconde a frustração com a falta de melhores resultados e a desconfiança em uma temporada melhor. Mostrar trabalho além de passar confiança ao torcedor é mais uma missão do novo diretor executivo.

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Por Explosão Tricolor / Fonte: Globo Esporte / Foto: Divulgação 

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