Portal revela detalhes sobre reunião do presidente Pedro Abad, Marcelo Teixeira e Conselho Deliberativo 




Na última terça-feira, o Conselho Deliberativo se reuniu na última terça-feira, nas Laranjeiras. No encontro, Marcelo Teixeira, gerente esportivo da base, e o presidente Pedro Abad deram detalhes do projeto Flu Samorin. E, dentre alguns questionamentos, ouviram um pedido de conselheiros: acesso ao contrato da parceria.

O pedido ficou para ser analisado na próxima reunião do Conselho. Por ora, não há definição quanto ao tema. A sessão de terça durou pouco mais de três horas. E não houve tempo para debater o segundo tema da pauta: esclarecimentos quanto ao contrato da venda de Gerson ao Roma em 2015, ainda na gestão do ex-presidente Peter Siemsen.

Veja os principais tópicos explicados por Marcelo Teixeira e Pedro Abad:

– O Flu Samorin custa 756 mil euros (R$ 3,1 milhões) anuais ao Flu, levando em consideração salários, viagens, moradia, alimentação, etc.

– Do total, 156 mil (R$ 650 mil) são referentes à folha de pagamento de atletas e funcionários do Fluminense que já estavam sob contrato. Tal valor equivale a 1,2% das despesas previstas no orçamento 2018 do clube (R$ 209 milhões) na cotação atual.

– O modelo de negócio é um “arrendamento” da gestão do clube eslovaco por 10 anos, prorrogáveis por mais 10, pelo valor de 500 mil euros (R$ 2,1 milhões) a serem pagos em cinco parcelas anuais de 100 mil euros (R$ 420 mil).

– Durante qualquer momento deste período de 10 anos, o Fluminense tem a opção de compra de 66,7% do clube. Assim como também pode sair a qualquer momento.

Marcelo Teixeira e Abad relembraram que os objetivos principais do projeto são: desenvolver profissional e pessoalmente os jogadores e treinadores e chegar à série A eslovaca na temporada 2020/2021 – encontra-se na segunda divisão atualmente. Posteriormente, as metas passariam a ser mais ambiciosas, já que do 2º ao 4º colocado se classificam para as fases iniciais da Europa League, e o campeão se classifica para as seletivas da Liga dos Campeões.

No espaço questionamentos, o primeiro a falar foi Antonio Gonzalez. O conselheiro indagou o porquê da escolha pela Eslováquia, um centro sem tradição no futebol. Ele apresentou números de equipes da Segunda Divisão B (equivalente à terceira divisão) da Espanha com receita abaixo dos valores gastos pelo Flu com o Samorin. O argumento era a exposição para clubes de maior investimento, que possuem times B na competição, como Real Madrid, Atlético de Madrid, Barcelona, Sevilla e Celta de Vigo.

Segundo com Marcelo Teixeira, a escolha do país se deu por uma série de fatores, como a relação custo de mão de obra x qualificação dos trabalhadores, a baixa média de idade do futebol praticado nas ligas do país, a posição geográfica da Eslováquia, a inexistência de casos de racismo contra imigrantes e o alto número de estrangeiros permitidos em cada equipe (cinco podem ser escalados simultaneamente).



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Por Explosão Tricolor / Fonte: Globo Esporte

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