Precisamos falar sobre Mano Menezes




Mano Menezes (FOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)

Precisamos falar sobre Mano Menezes (por Lindinor Larangeira)

Antes de mais nada, Professor Mano Menezes, minha eterna gratidão a você e ao Professor Sidney Lobo, seu auxiliar. A missão quase impossível que vocês receberam, aliás, a principal delas, foi cumprida.

Afinal, eram necessários, no mínimo, 39 improváveis pontos, e 40 foram conquistados em 25 rodadas. Ou seja, 53% de aproveitamento.

Esse percentual, embora modesto, aplicado a todo o campeonato, resultaria em 60 pontos e um sexto lugar, que daria vaga na Libertadores e um ano tranquilo, sem prejuízos à saúde mental da torcida.

Porém, mesmo pegando um time em situação quase irreversível, em um campeonato de baixíssimo nível técnico, Mano tinha outras missões e falhou redondamente nelas.

A ridícula e inaceitável eliminação na Copa do Brasil pelo fraquíssimo e apenas aguerrido Juventude, foi um dos momentos mais lamentáveis de uma temporada frustrante. Não me lembro de ter saído tão indignado do Maracanã com uma atuação do Fluminense, como naquele dia. A raiva piorou com a coletiva do treinador, na base do “tanto fez, como tanto faz” …

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Era possível seguir adiante. Mas pela postura da comissão técnica, a apatia e o descompromisso dos jogadores e a omissão da diretoria, pareceu que um torneio, que poderia dar a maior arrecadação do ano ao clube, vaga na Libertadores e ganho técnico, pouco ou nada valia.

Pior do que aquela atuação, somente o papelão deprimente das quartas da Libertadores. Parecia que o irregular e desequilibrado time do Atlético Mineiro, que se fosse derrotado no último jogo do Brasileirão seria rebaixado, era o Brasil de 70, a Holanda de 74, ou a Hungria de 54.

A covardia da equipe naquele dia não condiz com as tradições do Fluminense. Foi uma noite de horror e humilhação.

Mas como o acordo com a direção do clube pareceu ser apenas a salvação do rebaixamento, recebi informações de que a renovação do contrato será concretizada. Afinal, “treinador estrangeiro é modinha”. Uma frase tão idiota, que revela a ausência de competência, criatividade e ousadia dos dirigentes tricolores.

Mano deve ficar. Não é o treinador dos meus sonhos. Esperamos que um planejamento de verdade seja feito e que a minha saúde física e mental, e a da nossa torcida, não seja tão posta à prova, como em uma temporada que tinha tudo para ser vitoriosa, mas terminou em fiasco, por responsabilidade maior da atual diretoria.

PS1: Se não existe oposição, que a arquibancada se uma e salve o Fluminense.

PS2: Kayzer, nem a cerveja.

PS3: Rony? Mais um refugo para aliviar a folha do Palmeiras, Mário?

PS4: #ForaAngioni

PS5: #SAFComMarioCEONAO

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