Processado por Gustavo Scarpa, Willian Bigode tem contas bloqueadas pela Justiça






Atacante está sendo processado pelo meia Gustavo Scarpa e pelo lateral-direito Mayke, seus ex-companheiros no Palmeiras 

A Justiça de São Paulo determinou que fossem bloqueadas as contas da empresa Xland, seus sócios e de uma consultoria ligada ao atacante Willian Bigode, do Fluminense, por dois processos abertos pelos também atletas Gustavo Scarpa e Mayke, que alegam prejuízo de cerca de R$ 11 milhões por investimentos feitos com o grupo. No total, o valor bloqueado foi de aproximadamente R$ 13 milhões.

Os jogadores dizem que receberam a indicação da Xland por meio da empresa WLCJ Consultoria, que tem Willian Bigode como sócio.

Mayke diz que investiu R$ 4,5 milhões, e deveria ter um retorno de R$ 3,2 milhões. Gustavo Scarpa, por sua vez, colocou R$ 6,3 milhões na Xland. Nenhum dos dois, contudo, conseguiu receber as quantias de volta quando tentaram reaver os investimentos.

Eles dizem que tinham uma relação de amizade com Willian Bigode. Por isso, depositaram as suas confianças no jogador, que posteriormente os indicou à Xland para realizarem os investimentos. No caso de Mayke, ele era, inclusive, cliente da WLJC.

No caso de Mayke, o prejuízo foi de cerca de R$ 7,4 milhões. O juiz Christopher Alexander Roisin, da 14ª Vara Cível de São Paulo, determinou o bloqueio das contas dos sócios da Xland e de uma empresa ligada a Willian.

No caso de Gustavo Scarpa, o juiz Danilo Castro determinou, na semana passada, que fossem bloqueadas as contas tanto da WLJC quanto de seus sócios, incluindo Willian Bigode, até o limite do valor da ação, de R$ 5,3 milhões.

Em nota enviada à reportagem, Willian Bigode e a empresa WLJC se disseram vítimas da Xland, tendo realizado investimentos de R$ 17,5 milhões que, mesmo tendo o pedido de resgate sido feito em novembro do ano passado, até hoje não foram devolvidos.