
Que mole, Fluminense…
(por Vinicius Toledo)
O Fluminense voltou a jogar bola. Na minha visão, a atuação na etapa inicial foi a melhor do ano. Lembrou o futebol apresentado em 2022 e 2023. Jogadas bem construídas, movimentação, penetrações, finalizações, etc… No meio de campo, Ganso ditou o ritmo. O maestro distribuiu excelentes passes.
O goleiro do RB Bragantino fez grandes defesas e ainda contou com a ajuda do travessão em duas ocasiões. Antes de descer para o intervalo, Lima conseguiu abrir o marcador. Alívio na arquibancada, mas confesso que não fiquei nada satisfeito. O Fluminense teve uma atuação para matar o jogo já nos primeiros quarenta e cinco minutos, mas…
Pois é, isso é futebol e tudo pode acontecer. E aconteceu muito rápido. O Bragantino precisou apenas de sete minutos para virar o jogo em cima do campeão da América. Como? Com dois cruzamentos. Surpresa? Nenhuma. Com esse dois gols, o Fluminense já sofreu dezoito na temporada sendo que dez foram através de cruzamentos.
A improvisação do Martinelli na zaga garante uma saída de bola de qualidade, mas ao mesmo tempo deixa a defesa vulnerável no jogo aéreo. Sendo assim, fica a pergunta: vale a pena insistir?
Contra o Bragantino, deu ruim. Já na vitória sobre o Colo-Colo, o time também sofreu um gol desse jeito e poderia ter sofrido mais, pois os chilenos deram cruzamentos perigosos e a zaga tricolor não achou nada. No Estadual, o Flamengo venceu o primeiro jogo da semifinal com dois gols originados de cruzamentos.
Voltando ao jogo contra o Bragantino, a rapaziada não desistiu. Com vários atacantes e algumas improvisações, o Fluminense conseguiu empatar novamente com o Lima. Teve tempo para virar, mas não deu.
O lado positivo da partida é que a questão de criação no meio de campo e ataque apresentaram evolução. O problema mesmo foi a defesa no jogo aéreo. Como isso será resolvido? Só o Diniz pode responder, mas é bom lembrar que a diretoria também tem que ser cobrada, pois está escancarado que o Fluminense precisa contratar um bom zagueiro.
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