
Renato estreia no Fluminense com vitória (por Lindinor Larangeira)
Três pontos importantes, garantindo uma sequência de temporada mais leve, como pareceu ser o espírito do time do Fluminense, ontem, na suada vitória contra o Red Bull Bragantino, em um Maracanã com muitas reminiscências de 1995. A começar pelo uniforme da equipe, com a frase “Ame o Rio”, nas costas. O grande protagonista daquela inesquecível decisão, o camisa 7 que, muitas vezes, carregou aquele time nas costas, estava no banco, comandando a equipe, pela sétima vez.
Na arquibancada, as camisas retrô, as fitas com nome de uma certa churrascaria e outras coisas mais, que lembravam o único golaço decisivo de barriga da história do futebol estavam lá para saudar o ídolo Renato, que estreou com uma vitória bastante suada.
No primeiro tempo, talvez a atuação mais consistente do Fluminense no ano. Marcação alta, pressão e troca de passes no campo adversário. Com um belo gol de Lima, em jogada bem trabalhada, o tricolor abriu o marcador. Poderia ter saído com placar mais confortável, mas esbarrou no ótimo goleiro Cleiton, um dos pilares do time do interior paulista.
Na segunda etapa, o Red Bull melhorou com as alterações. O Flu sentiu o cansaço da maratona de jogos e recuou. O castigo veio com um gol, em que muita gente atribuiu a uma falha de Fábio e a um erro de marcação de Ganso. Em minha opinião, o gol foi irregular e deveria ter sido anulado pela arbitragem, com o auxílio do VAR. No momento da cobrança da falta, pelo menos, dois atacantes do time de Bragança Paulista estavam em posição de impedimento.
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No final, gol salvador do criticado e vaiado Martinelli, que passou de vilão a herói. Coisas do futebol…
Lima e Martinelli? Nunca critiquei!
PS1: O elenco continua desequilibrado. Não tem um reserva confiável para Fábio. Precisa de mais um lateral-direito, um primeiro volante, um meia e um centroavante.
PS2: Atuações honestas de Renê e Freytes ontem. Sobre o argentino, talvez eu seja o único que não veja esse pereba todo que a maioria vê.
PS3: O 4-3-3 herdado de Mano tem que ter os dias contados. No momento atual, um tripé de volantes (Bernal, Martinelli e Hércules) e mais Lezcano, ou Ganso, quando estiver 100%. Lima entra como mais uma opção, embora não seja um camisa 10. Nessa configuração, Canobbio ficaria como opção para o segundo tempo.
PS4: Não foi só o erro de arbitragem que pouca gente viu no Maracanã. Em Porto Alegre e Recife, as arbitragens foram tenebrosas. O que o juiz fez com o Sport foi uma indignidade. Até o ídolo palmeirense Marcos mandou a real.
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