Sobre o Jhon Arias




Jhon Arias (Foto: Lucas Merçon / Fluminense FC)

Sobre o Jhon Arias (por Vinicius Toledo)

Vamos lá…

Depois de meses apresentando um péssimo futebol e, conforme o técnico Mano Menezes disse recentemente, “atoladinho” na zona de rebaixamento, o Fluminense deu uma ajeitada, embalou e ganhou um novo gás para encarar as retas finais do Brasileirão e da Libertadores. Com a pausa de jogos por conta do período FIFA, a comissão técnica terá uma oportunidade de ouro para ajeitar o Fluminense em todos os aspectos. Até aí, ok.

Porém, é praticamente impossível o Fluminense ter paz. Agora, surge a notícia de que o ídolo Jhon Arias não aceitou uma proposta de renovação feita pelo Fluminense. Supostamente, essa proposta teria um aumento salarial expressivo. Bastou informar dessa forma para parte da torcida descer a porrada no colombiano nas redes sociais.

Pois é, o pessoal sequer sabe o valor do salário atual do Arias, mas já sai emitindo opinião sem base alguma. Eu não sei o valor do atual e nem sobre esse suposto aumento oferecido, mas posso afirmar com toda a certeza do mundo, que o melhor jogador em atividade no futebol sul-americano teria que estar ganhando uma bolada milionária. Não é para fazer loucura, mas é necessário montar um projeto minimamente decente para segurar um atleta desse quilate, que ainda é um grande ídolo. Impossível para o Fluminense? Negativo.

É o que venho falando há anos aqui no espaço, mas muita gente achava que era implicância: “A vida é feita de escolhas”, ou seja, quando o Fluminense teve a oportunidade de dar um belo aumento, a diretoria preferiu gastar uma fortuna para pagar salários do Antônio Carlos, Gabriel Pires, Renato Augusto e Douglas Costa. Não satisfeita, comprou o Lelê por R$ 4 milhões e o Terans por R$ 14 milhões. O que essa galera entregou ou ainda pode entregar ao Fluminense? Retorno técnico? Retorno financeiro?

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Conhecendo os bastidores do clube e a relação com a imprensa, digo com toda certeza: muita calma nessa hora. Nessas horas, todos os lados envolvidos na história utilizam meios para “tirarem os seus da reta”. Infelizmente, por conta da falta de transparência da atual gestão, não consigo sentir firmeza nela em qualquer negociação, pois, no final das contas, o Fluminense sempre leva a pior. Veja o caso do Willian Bigode, por exemplo, onde o clube está devendo pouco mais de R$ 7 milhões ao jogador. Difícil…

Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos dessa triste novela que surgiu justamente na hora em que o Fluminense voltou a se agigantar e assustar a América do Sul.

Forte abraço e ST