Tudo o que você queria saber sobre os 75 jogos tricolores em 2017




Amigos Tricolores, o Fluminense realizou 75 jogos em 2017, batendo a marca de 74 em 2009. E o Explosão Tricolor vai  traduzir em números o que fez o Fluminense na temporada, vasculhando os arquivos do DataPauloNense.

Os que me acompanham observam que faço uma estatística analítica a cada dez jogos, comentando os números e a temporada.

Os números finais de 2017 refletem uma temporada muito ruim, onde o máximo que o time conseguiu foram alguns lampejos, jamais engrenando uma boa sequência, oscilando muito ao longo do ano.

Um time instável, nas competições e até mesmo dentro de uma  partida, demonstrando muitas oscilações, dificilmente fazendo uma boa partida ao longo dos noventa minutos.

Tudo isso talvez reflexo de depender muitas vezes de jogadores jovens, que, se em alguns casos até seguraram as pontas da equipe, em muitas, também, talvez pela falta de experiência em campeonatos tão difíceis, deixaram a desejar.

Também as contusões sérias dos principais jogadores ao longo da temporada contribuíram muitas vezes para a queda de rendimento da equipe.

Vamos aos números:

Em 75 jogos foram apenas 29 vitórias, com 21 empates e 25 derrotas. O time marcou 118 gols e sofreu 97. Aproveitamento no ano de 48% dos pontos disputados. Fraco!  

Placar médio nos 75 jogos: Fluminense 1,57 x 1,29 Adversário, 1º tempo 62 x 51, 2º tempo 56 x 46.

Vamos aos Artilheiros?

Henrique Dourado fez uma temporada muito boa, disparado na artilharia. No ano somou 32 gols, tendo atuado em apenas 59 partidas. O vice-artilheiro, Richarlison, com 15 gols, infelizmente foi vendido.

Henrique Dourado – 32

Richarlison – 15

Wellington – 8

Gustavo Scarpa, Pedro e Wendel – 7

Sornoza – 6

Renato Chaves e Marcos Junior – 5

Léo, Lucas e Henrique – 3

Nogueira, Reginaldo e Douglas – 2

Marquinho, Renato, Mascarenhas, Osvaldo, Danielzinho, Marlon Freitas, Robinho e Matheus Alessandro – 1

Gol contra a nosso favor – 3 (Maicon, do Avaí; Pará, do Flamengo; Cleber, do Coritiba)

Gol contra:

O Flu fez um: Nogueira, para o Nova Iguaçu.

23 diferentes jogadores marcaram gols no ano!

Foram utilizados 42 jogadores na temporada!

Assistências (que geraram gols):

Gustavo Scarpa – 16

Wellington e Sornoza – 8

Richarlison – 6

Léo e Lucas – 5

Marquinhos Calazans, Henrique Dourado e Marcos Junior – 4

Douglas e Marlon – 3

Renato Chaves, Pedro, Wendel e Henrique – 2

Goleiros vazados:

Júlio César – 47 gols em 40 jogos

Diego – 47 gols em 35 jogos

Marcos Felipe – 2 gols em 2 jogos

Orejuela – 1 gol em 1 jogo

Quem mais jogou em 2017:

Henrique Dourado – 59 vezes

Wendel, Henrique e Lucas – 56 vezes

Marcos Junior – 53 vezes

Léo e Gustavo Scarpa – 51 vezes

Estádios onde o Flu mais atuou:

Maracanã – 28

Giulite Coutinho e Engenhão – 5

Los Lários – 4

Moça Bonita – 3

Cartões amarelos: 

Henrique Dourado – 19

Lucas – 17

Richarlison, Reginaldo e Renato Chaves – 11

Wendel e Henrique – 10

Nogueira, Léo e Marcos Junior – 9

Sornoza e Douglas – 8

Renato e Marquinhos Calazans – 7

Orejuela e Marlon – 6

Cartões vermelhos: 8 no total

Diego Cavalieri – 2 (contra Goiás e Flamengo)

Douglas (por 2 amarelos, contra Madureira) – 1

Reginaldo (por 2 amarelos, contra Botafogo) – 1

Nogueira (contra Grêmio) – 1

Orejuela (contra Sport) – 1

Robinho (contra Vitória) – 1

Marlon (por 2 amarelos, contra Cruzeiro) – 1

Pênaltis:

18 PRÓ: 15 convertidos e 3 perdidos (83,33% de aproveitamento)

Convertidos: Henrique Dourado (11), Richarlison (3) e Robinho (1)

Perdidos: Osvaldo e Sornoza (2)

3 CONTRA:  2 perdidos (pelo Volta Redonda, defendido por Marcos Felipe, e pelo Coritiba, por cima do travessão) e 1 convertido (pelo Goiás).

DISPUTA DE PÊNALTIS:

Fluminense 4 x 2 Flamengo

4 batidos e convertidos (Lucas, Henrique, Marquinho e Marcos Junior)

4 batidos pelo adversário, dois convertidos, um defendido por Júlio César e um para fora

Faltas diretas:

O Flu fez 2 gols de falta em cobrança direta: Sornoza, contra o Sinop; Gustavo Scarpa, contra a LDU.

O Flu sofreu  5 gols de falta direta: Guerrero (Fla), Edilson e Luan (Grêmio), Felipe Gedoz (Atlético/PR) e Diego (Fla).

PITACOS CURIOSOS:

– Se combinassem não seria tão perfeito: Júlio César e Diego Cavalieri levaram 47 gols cada na temporada. É verdade que Cavalieri jogou apenas 35 jogos, enquanto Júlio César jogou 40, mas lembrando que Júlio César jogou quase todo o Carioca, quando os adversários são mais fracos.

Até por ser atacante, incrível o número de cartões amarelos que o Henrique Dourado levou na temporada: 19! Muita coisa! Lucas também levou muito cartão amarelo: 17.

– O time jogou 75 vezes na temporada, maior marca nos últimos 10 anos, superando os 74 jogos disputados em 2009. O que, no entanto, não justifica a absurda marca de 97 gols tomados! A defesa falhou muito!

– Foram 28 partidas no Maracanã, com 12 vitórias, 6 empates e 10 derrotas. É muita derrota, 5 delas contra times de fora do Estado!

Número de jogos nos últimos dez anos:

2017 – 75 jogos

2016 – 68 jogos

2015 – 63 jogos

2014 – 63 jogos

2013 – 69 jogos

2012 – 69 jogos

2011 – 63 jogos

2010 – 69 jogos

2009 – 74 jogos

2008 – 71 jogos

– Dez jogadores da base estrearam no time de cima este ano: Patrick, Frazan, Marquinhos Calazans, Wendel, Mateus Norton, Matheus Alessandro, Mascarenhas, Luquinhas, Marlon Freitas e Peu. Oriundos da base, mas vindos de empréstimos, Lucas Fernandes e Reginaldo também estrearam. Robert também voltou a atuar vindo de empréstimos. Destaque para Wendel que, no entanto, caiu bastante de produção depois de acordo de venda apalavrado. É a força de Xerém!

– As contusões decorrentes da sequência da temporada, juntamente com as suspensões por cartões, geraram muitos desfalques. O time sofreu com saídas importantes, de alguns de seus principais jogadores, que ficaram fora por muito tempo: Gustavo Scarpa (ficou 79 dias fora), Sornoza (100 dias fora), Douglas (102 dias fora), Cavalieri (27 jogos fora, entre contusão e falta de ritmo), Henrique (55 dias fora), além de Wellington Silva, fora muitas partidas intercaladas, por seu crônico problema no púbis.

– Muito sentida a saída de Richarlison, que diminuiu muito a produção ofensiva da equipe.

– Também muito ruim a saída de Marquinhos Calazans, que vinha em ascensão, e, com grave contusão no joelho, deverá retornar em 2018.

– Números complicados, reflexo de uma temporada difícil para o time, e para o clube.

– Que em 2018 tudo seja diferente!

Mas, apesar de tudo, O IMPORTANTE É O SEGUINTE: SÓ DÁ NENSE!!! 

Por PAULONENSE / Explosão Tricolor



Siga-nos no Twitter e curta nossa página no Facebook

INSCREVA-SE no nosso canal do YouTube e acompanhe os nossos programas!

SEJA PARCEIRO DO EXPLOSÃO TRICOLOR! – Entre em contato através do e-mail: explosao.tricolor@gmail.com