Vaidade e política acima dos interesses do Fluminense




Mário Bittencourt (Foto: Lucas Merçon / Fluminense F.C.)



Mais uma derrota do Fluminense no Brasileirão. A quarta seguida. Até quando? Enquanto a diretoria segue adormecida, os adversários chegam pelas laterais, cruzam para a área e bola na rede tricolor.

Pois é, até o sistema defensivo foi destruído pelo péssimo Roger Machado. Contra o Barcelona de Guayaquil, dois cruzamentos complicaram a vida tricolor na Copa Libertadores. Já no Beira-Rio, a marca foi superada: três cruzamentos. Só faltou o Diego Aguirre gritar à beira do campo: “É só cruzar que é saco!” Porém, apesar da fragilidade no jogo aéreo, a frouxidão na marcação pelas laterais e o péssimo posicionamento também merecem muitas críticas.

Sobre a escalação inicial, confesso que gostei apesar da presença do burocrático Ganso, que ainda ilude muita gente aí… No primeiro tempo, o Fluminense até saiu para o jogo, mas faltou caprichar no acabamento das jogadas. O grande problema é que na maioria das vezes em que teve uma ação ofensiva desarmada, o time sofreu perigosos contra-ataques.

Na etapa final, o Tricolor voltou melhor e até passou a impressão de que estava próximo de virar o jogo, mas o sistema defensivo falhou novamente. Nos minutos finais, o time ainda buscou o empate, mas sofreu mais dois gols e perdeu pelo placar de 4 a 2.

Vai ter gente apontando o dedo apenas para as falhas do sistema defensivo. No entanto, não é só isso. O time comandado pelo Roger Machado possui graves defeitos, que certamente custarão muito caro ao Fluminense até o final da temporada. Problemas de posicionamento, pouca movimentação ofensiva, enfraquecimento do sistema defensivo, piora da jogada de bola parada, ausência de jogadas ensaiadas, falta de leitura de jogo, incapacidade de explorar os pontos fortes dos principais jogadores e mais algumas outras situações são apenas alguns dos pontos negativos do trabalho do técnico Roger Machado à frente do Fluminense. 

As perguntas que ficam são as seguintes: Como é que o presidente Mário Bittencourt fica passivo diante de uma situação dessa? O orgulho impede uma mudança? Medo de admitir que errou ao optar por dois anos de contrato? Temor político, ou seja, não quer dar brecha para o discurso da turma da oposição?

Pois é, enquanto o Mário Bittencourt não toma a atitude que deveria ser tomada, o Fluminense segue descendo a ladeira. A zona de rebaixamento é logo ali…

A vaidade e a política não podem estar acima dos interesses do Fluminense Football Club. Jamais!

Observações:

– Além da zaga, Martinelli também teve uma atuação terrível.

– André e Yago Felipe foram os únicos que se salvaram.

– Acredite se quiser: Caio Paulista faz uma falta tremenda.

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Forte abraços e ST

Vinicius Toledo






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