Vice presidente de Marketing absolve a Adidas pela demora na distribuição do novo uniforme




A torcida tricolor não esconde sua insatisfação com a questão da demora da distribuição dos novos uniformes tricolores. Nas redes sociais, muitos tricolores reclamam da aparência do uniforme utilizado em jogos e da falta da camisa atual nas lojas. Hoje, somente é comercializada a camisa ainda com a marca da Unimed, bem diferente da usada pela equipe nas nove rodadas do Campeonato Carioca disputadas até aqui. Apesar dos problemas, o vice presidente de marketing do Fluminense, Marcello Gonçalves, absolve completamente a Adidas.  A explicação para a demora na substituição do material seria a troca repentina de patrocinadores em dezembro, quando ainda se esperava por uma renovação de contrato com a Unimed, como aconteceu em anos anteriores.

“Estamos 100% alinhados com a Adidas nessa questão. Estão fazendo o possível e o impossível para mudar [os uniformes], mas a troca aconteceu de forma muito rápida”, explicou Marcello. “Em abril já deve estar quase tudo pronto”, projetou.

A troca de parceiros do Fluminense acabou sendo um contratempo na produção da Adidas, feita no exterior. A empresa tinha um cronograma de produção, que acabou tendo de ser modificado para atender a nova demanda. Além do material sem a marca da Unimed, o Tricolor também deve contar com o lançamento da terceira camisa em abril. A versão 2015 do uniforme branco, por sua vez, deve ser lançado em maio. A Adidas, por sua vez, diz estar dentro do período estabelecido por contrato para substituir o material antigo e que “Fluminense e demais parceiros estão cientes dos esforços da empresa em suprir essa demanda o quanto antes e dentro do prazo determinado”.  Ainda segundo a fornecedora, os novos uniformes estarão disponíveis em breve para o torcedor tricolor nas lojas.

Enquanto a Adidas tenta se adequar à nova realidade, o Fluminense reconhece que a situação está longe do ideal, principalmente no que diz respeito às camisas vendidas aos torcedores nas lojas.

“Normalmente o torcedor só vai pagar preço cheio por camisa nova. Esse é um problema. Uma grande parte da torcida não tem problemas com a Unimed, mas, de qualquer forma, é difícil comprar um uniforme com o qual o time não está jogando”, admite o vice presidente de marketing do Fluminense.

Por Explosão Tricolor / Fonte: UOL