Vitória sobre o Palmeiras, disputa contra rivais cariocas pelo topo da tabela, apoio da torcida e muito mais: leia a entrevista coletiva de Fernando Diniz






Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva no Maracanã

O técnico Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva após a vitória do Fluminense por 2 a 1 sobre o Palmeiras, na noite deste sábado, no Maracanã, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. Confira abaixo todas as respostas do treinador tricolor:

Vitória sobre o Palmeiras 

“Acho que a gente começou o jogo de maneira muito envolvente, eles encaixaram um pouco a marcação no primeiro tempo, mas o Fluminense foi merecedor no meu entender da vitória. As melhores chances que o Palmeiras criou foi depois que o juiz expulsou o Lelê de maneira injusta.”

Repertório de jogadas

“Sobre repertório, é mais conveniente falar em vitória. O dia que acontecer do time sair jogando e a gente tiver dificuldade, esse assunto volta. Fizeram essa mesma ponderação no ano passado. Nós variamos de acordo com as características dos jogadores. Não temos só uma característica de jogar, eu escuto a mesma coisa há 14 anos. Quando errar a saída de bola, a culpa vai ser a saída de bola. Não é problema, é solução. Contra o Argentinos Junior, estávamos avaliando sair com bola longa, não estava dando certo, e aí começamos a sair com bola curta, até com um a menos. Sei que se tivéssemos tomado um gol assim vocês perguntariam sobre isso.”

Mudança tática

“Jogar com dois caras mais enfiados, é algo mais específico. Mais do que o adversário, busco colocar quem está se destacando nos treinos. O time vai se adaptando aos jogadores. Hoje o Cano para mim fez uma das melhores partidas sob o meu comando, só faltou o gol.”

Expulsão de Lelê 

“As melhores chances do Palmeiras foram depois que o juiz expulsou o Lelê. Tem que perguntar para o árbitro por que ele expulsou o Lelê. Quando isso define um jogo, gera confusão e o treinador tem que ter sangue frio quase todo jogo. A arbitragem faz coisas que sugerem que você perca o controle. Foi um lance de impedimento não tão claro e ele (Lelê) não fez nada. Quem tinha que tomar amarelo era o Weverton, não o Lelê. O jogo estava controlado, aí ele (Ramon Abatti Abel) deixa o jogo nesse estado.”

Atuação de Fábio 

“Dificilmente um goleiro vai performar do jeito que ele performa com a idade dele. Fábio é um gênio do gol. Desde que eu cheguei aqui ele não ficou um minuto fora de treinamento. É um rapaz impressionante que merece todos os elogios. É um cara leve, líder positivo, uma pessoa que todos gostam – disse Diniz, que também falou sobre a situação contratual do goleiro. Fábio por mim já teria que ter renovado mais de um ano. Acho que ele aguenta. Não dá sinal nenhum que a idade está fazendo mal.”

Escolha por John Kennedy como titular 

“Foi uma opção conjunta de todas as coisas. Sempre quero colocar o melhor time. John é um supertalento, tem muitas características positivas, está cada dia crescendo e evoluindo. Ele não é mais o mesmo jogador que vocês conheceram tempos atrás. Ele está uma pessoa muito mais evoluída, consciente, cumpridor de horário. Estou muito feliz com tudo que está acontecendo com ele desde que voltou da Ferroviária. A gente espera que ele continue.”

Situações de Samuel Xavier e Marlon 

“Samuel não preocupa nada, o Marlon teremos que esperar um pouquinho. Samuel conhece muito o corpo dele. Marlon teve um desconforto no joelho, o Samuel ficou cansado de maneira geral.”

Fábio na Seleção Brasileira?

“Difícil falar dessa temática. A Seleção nunca está fechada para ninguém. Se isso acontecer, vai ser uma exceção. Temos que deixar as portas abertas para todo mundo que está se destacando.”

Disputa contra rivais cariocas pelo topo da tabela

“Acho que o momento muito singular do Botafogo. Merecido pelo trabalho que vem desde o ano passado pelo investimento. O Luís Castro foi reconhecido só pela parte final, apanhou bastante, e isso serve de alerta que muitos trabalhos merecem tempo. O Botafogo está fazendo um campeonato muito fora da curva. O Flamengo tem investimento muito alto, briga pelas altas posições sempre. O Vasco vive um momento ruim. Não tem um combustível a mais por ser carioca. Só pensamos em vencer os próximos jogos e chegar o mais alto possível.”

Apoio da torcida

“A gente se sente muito à vontade jogando aqui no Maracanã com a torcida. Hoje tinham mais de 31 mil pessoas em um jogo às 21h, outra coisa que não entendemos, já que não teremos 72 horas de descanso para uma partida decisiva para a Libertadores.”