A maluquice de ser tricolor




O show tá começando (Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor)
O show tá começando (Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor)

O torcedor tricolor vive de uma certeza só: o Fluminense jogará bem quando atuar em Edson Passos. Até no empate contra os The Itaquera’s Skunk (os gambás de Itaquera, também conhecidos como Corinthians) pela Copa do Brasil, tínhamos a exata convicção de que ganharíamos o jogo. Empatamos por falha nossa. Mas, assim como escrevi na coluna passada, fica sempre a dúvida: onde podemos chegar? O que devemos esperar? No que acreditar? Are you crazy man? Sim, estou! 

A primeira das muitas maluquices que o torcedor tem que se deparar é com a relação de amor e ódio nutrida pela turma de “armandinhos” que dirige o clube. Fala sério: quem nunca se viu xingando o Peter em casa quando o Fluzão perde uma partida? A gente fica bravo com a zaga, quer matar o Cavalieri (no bom sentido), acha que o W. Silva deveria usar a velocidade e correr pra bem longe das Laranjeiras, mas sempre sobra uma pro “presida”. Afinal, o cara tira vários jogos da galera e mando pra campo neutro, ou até mesmo entrega o ouro pro bandido! Não tem torcida que resista! Ainda mais com os resultados que estamos obtendo no Giulite Coutinho.

A outra maluquice é a zaga. Dias atrás escrevi que ela estava dando a volta por cima, melhorando a cada jogo e poderíamos confiar que a fênix tricolor (Gum) estava ressurgindo das cinzas. Pois bastaram os jogos contra a turma do amendoim e seu concorrente, além do próprio Figueirense, pra ter certeza que cantamos vitória antes da hora. É incrível como não conseguem ter uma regularidade. Mesmo com Renato Chaves no lugar de Gum contra o Figueira as emoções continuaram fortes! Nossos laterais foram inexistentes. 

A zaga sempre entre o céu e o inferno (Foto: Fluminense FC)
A zaga sempre entre o céu e o inferno (Foto: Fluminense FC)

E o meio? Bem, este talvez seja o setor que mais resultados gera ao clube. Sei que o Scarpa já não pensa mais somente na gente, que o Douglas ainda precisa falhar menos e que o Cícero tem que acordar. Mas, com tudo isso, é nessa parte do campo que o Fluminense rende melhor. O ataque com Henrique Dourado nem considero.  

Por isso volto ao início do post: a única certeza que temos é que na Baixada Fluminense a coisa rende mais. Alguns mais céticos poderiam dizer: “mas isso é normal, todo clube quando joga em seus domínios tem melhor desempenho”. Pois eu afirmo: lá sou mais tricolor! De alguma forma a aura do local, a atmosfera tricolor e o grito da torcida entram com mais força nas mentes e nos corações dos jogadores. Os caras deixam a alma em campo. Não dá pra chamar o Cícero de Iceman naquelas bandas. Edson Passos pulsa com o time e nos fará ir mais longe, desde que Peter Siemsen não venda mais jogos. Alô Presidente! Queremos Edson Passos!

Não duvide torcedor tricolor: se perdermos para o Botafogo, vai ser a reclamação de sempre. O time não tem raça, o Levir não é treinador para o Flu, etc. A sorte é que é o Botafogo. Fala sério: se o time perder pro Botinha pode esquecer qualquer chance de G-4.

Taça Libertadores volta a virar alvo
Taça Libertadores volta a virar alvo

E por falar nisso em classificação, ela é outra maluquice tricolor. Sempre afirmei, e ainda afirmo, que o time não almeja nada neste Brasileirão. Nem título e nem Taça Libertadores. Mas também não cairá. É o popular “meio de tabela”. Mas vejam só: os da frente começaram a pipocar e, de repente, o Fluminense está a apenas 3 pontos da zona de classificação da principal competição sulamericana. Mesmo que vocês, assim como eu, não acreditem em grandes voos neste campeonato, fato é que não dá pra descartar os números. E, neles, estamos no páreo do G-4. Incrível! 

Enfim, o Sobrenatural de Almeida sempre vai vestir a camisa tricolor. E quando acharmos que nada vai dá certo, eis que ele surgirá com todo o seu vigor e nos levará a grandes objetivos. Nesse caso, a Libertadores já me interessa bastante.

Se você, assim como eu, acha que torcer pro Fluminense é uma maluquice que nos eterniza nas glórias verde, branca e grená, curte aqui. Ops! Não estamos no facebook. É melhor continuarmos torcendo, porque a curtição virá com os bons resultados. Eu já não sou doido de fazer previsão. Mas sei que as vitórias não são frutos do planejamento da diretoria, até porque gasta-se muito mal no clube (basta ver o preço de Henrique Dourado). Elas são consequências da força do manto e do valor da torcida, com uma pitada de Edson Passos é claro.

A luta pela transparência continua. Queremos ver o contrato da Dryworld.

Ser Fluminense acima de tudo!

Toco y me voy:

  1. Fui comprar a camisa que a Dryworld está fazendo para o time. Desisti! Prefiro ficar com a Adidas antiga. Não agradei do material, apesar de não entender nada de malha.
  1. Carlos Alberto dando chilique! Deveria buscar o futebol que perdeu há anos na Europa. De promessa a mero coadjuvante que precisa dos 15 minutos de fama.
  1. Henrique Dourado ainda não se explicou no Fluminense. Andou fazendo alguns gols, mas está apagado mesmo nas partidas que marca. Daqui a pouco a torcida começa a cobrar.
  1. Marquinho continua com a mesma raça de sempre. Como é bom ver jogador com “sangue” vestindo o manto do Fluminense.  
  1. Cavalieri voltando a ser… Cavalieri! Quero confiar nele, mas tá difícil.

Evandro Ventura / Explosão Tricolor 

Obs.: Assista ao vídeo da sensacional festa da torcida tricolor que está no final do texto.

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