O Paulo parecia o Bayern; o Roger…




Roger Machado (FOTO DE MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC)



Antes de tudo, amigo leitor, gostaria de dizer duas coisas. Antes de falar dos problemas e erros do Fluminense, o espírito da Fidalguia exige de nós duas palavras. A primeira delas é sobre o erro de transmissão. O pênalti marcado para o Fluminense foi corretamente assinalado. Luccas Claro foi deslocado pelo defensor do Criciúma e, obviamente, em câmera lenta, a infração parece algo natural, um contato normal. Foi pênalti. A TV errou feio. Melhor dizendo: a equipe de transmissão errou feio no comentário, foi muito mal. Só não foi pior que os comandados de Roger Machado.

Em segundo lugar, Torcedor Tricolor, gostaria de reconhecer os méritos do adversário. Notadamente no primeiro tempo, o que vimos foi um adversário superior taticamente, uma equipe com padrão de jogo contra um Fluminense totalmente desorganizado. A equipe de Santa Catariana neutralizou o Flu, fechou os espaços no meio e, em uma aula de tática e estratégia, usou a objetividade para terminar o primeiro tempo com a vantagem no placar – nó tático! Paulo Baier deu um nó tático em Roger Machado. O Paulo parecia o Bayern; o Roger, por outro lado, parecia o Barcelona – 8 a 2 no duelo dos técnicos!

Como resumir a tragédia Tricolor no primeiro tempo? O Pó de Arroz era lento, previsível e, como já mencionei, foi neutralizado pela superioridade tática e estratégica do adversário. O Tricolor tinha a bola, mas sem iniciativa, sem um-dois, triangulações, movimentação, jogadas de fundo foi facilmente anulado pelo adversário catarinense. A equipe do Sul só não matou o jogo na primeira etapa, pois, apesar de suas virtudes táticas é um time tecnicamente inferior ao Flu. Para os amantes da ‘’posse de bola pela posse de bola’’, o Amado Clube de Laranjeiras foi a mais perfeita expressão do frescobol: a pelota era nossa, mas, o adversário era quem sabia o que fazer com ela.

O Fluzão melhorou ligeiramente no segundo tempo. Melhorou na base da vontade, da garra.  Com mais time, mais qualidade técnica, o Pó de Arroz buscou mais o jogo. O adversário, contudo, foi mais inteligente e, mesmo inferior tecnicamente, soube jogar uma partida de Copa – ampliou de pênalti! Um pênalti bem marcado. Além da falência coletiva, o Nense também foi um fracasso individual. Observem os gols do adversário e será fácil concluir: o Time de Guerreiros foi uma catástrofe técnica e coletiva! Repito: o adversário só não construiu um placar elástico pela própria limitação técnica!

– Com todos os problemas, o coração de torcedor ainda acredita na classificação! Só nos resta torcer…

Teixeira Mendes



Confrontos de ida das oitavas de final da Copa do Brasil

Terça-Feira (27/07)

19h15

Criciúma 2×1 Fluminense – Heriberto Hurse

21h30

Vitória 0x3 Grêmio – Barradão

Quarta-Feira (28/07)

16h

Athletico-PR 2×1 Atlético-GO – Arena da Baixada

19h15

Santos x Juazeirense – Vila Belmiro

21h30

Atlético-MG x Bahia – Mineirão

São Paulo x Vasco – Morumbi

Quinta-Feira (29/07)

16h30

Fortaleza x CRB – Arena Castelão

20h

Flamengo x ABC – Maracanã