Tricolores de toda a terra, que semana!
O destino, assim como a vida é feito de ironias, e quisera este que a o último sábado fosse marcado pela ironia, ou melhor, uma “pegadinha” do destino.
Em meio a toda tristeza daqueles que não conseguiram ingressos para a despedida do Dom Fredom, o sábado reservara a estes um dia incrível e inesperado.
Em meio à toda atmosfera favorável, de um time que ganha corpo a cada jogo, que impõe um “jeito” de jogar, ou melhor, que se impõe frente aos seus adversários, e que cresce na competição, a despedida do nosso grande ídolo Frederico Chaves Guedes tomou conta de todo o cenário.
Dizer o que significa Fred é algo bem difícil de expressar em um texto.
Fred é hoje a maior personificação do Fluminense, assim como Zico é para a Dissidência, e Dinamite é para o 5B.
Você pensa em Fluminense hoje e logo sua mente o remete ao Fred. Isso fala muito sobre o que significa este camarada.
Temos grandes ídolos, mas nunca tivemos uma personificação como temos em Fred, muito pela forma como tratamos anos e anos os nossos ídolos, pois não nos faltam nomes com esta possibilidade de protagonismo.
Fred talvez não seja o maior ídolo da nossa história, mas sem dúvidas hoje é sim a maior personificação do Fluminense.
Mas voltando na ironia do destino, sábado foi um daqueles dias perfeitos, Fluminense sobrando, o time todo jogando absurdo, Cano marcando mais gols, 3×0 no placar, Corinthians na roda, etc.
Foi neste cenário que aos 39 minutos do segundo tempo, o técnico Fernando Diniz resolveu chamar o Fred que aquecia atrás do gol.
De onde estava com minha Filha Laura, claramente observei a surpresa do “DOM” ao ser chamado. Parecia uma criança que estava tendo sua primeira oportunidade de jogar no time da rua, eufórico, feliz, surpreso e ansioso.
E quis o destino que 7 minutos depois de entrar, após receber uma bola difícil, chapasse no fundo do gol do Cássio.
Maracanã abaixo!
Apoteose do Frederico!
E o homem fez-se menino, correndo enlouquecido para os braços daqueles que sempre o amou!
Emoção similar ao seu primeiro gol em 2003 pelo América.
O Homem fez-se menino, chorou, sorriu, enlouqueceu, explodiu, em um “turbilhão” de emoções!
E dia 9 tem mais, mas para àqueles que não terão a oportunidade de estar no maracanã, o jogo contra o Corinthians reservou grandes e únicos momentos.
É amigos, está chegando a hora, mas o fim jamais, pois Fred tornou-se eterno, assim como o Fluminense.
Saudações Tricolores!
Leandro Quintella
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Por Explosão Tricolor
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