Angioni, paciência com Lelê, saída do Jorge, exageros na noite… jornalista revela bastidores do protesto no CT do Fluminense






Jorge, Lelê exageros na noite foram alguns dos temas da reunião

O protesto realizado no CT Carlos Castilho, na última quinta-feira (15), agitou os bastidores do Fluminense. Segundo o jornalista Caio Blois, do portal Superesportes, um grupo de oposição à atual gestão da Young Flu, a maior torcida organizada do clube, decidiu realizar o protesto. Sem muita adesão ou mesmo convite de outros grupos da arquibancada, cerca de 50 torcedores chegaram à Jacarepaguá já após o início do treino. Não havia nenhuma intenção de invadir as instalações.

Quatro membros da torcida insistiram em ser atendidos pelo presidente Mário Bittencourt, o técnico Fernando Diniz e líderes do elenco. Depois de pararem alguns atletas e funcionários, coube ao zagueiro Felipe Melo, um dos mais experientes do elenco, servir de mediador para as demandas dos protestantes.

Confira alguns detalhes dos bastidores do protesto:

Jorge

O diretor Paulo Angioni conversou com as lideranças. A única exigência, de acordo com os presentes, foi de que a conversa não fosse filmada, o que foi prontamente atendido. Do dirigente, eles receberam a informação de que Jorge, que tem uma lesão grave no joelho, dificilmente voltará a jogar pelo Fluminense.

Assim que estiver recuperado, o jogador será devolvido ao Palmeiras, detentor de seus direitos econômicos. Jorge foi hostilizado pelos torcedores no acesso ao CT.

Paciência com o Lelê

Paulo Angioni pediu paciência com o jovem Lelê, e disse aos torcedores que o atacante “ainda daria alegrias” ao Fluminense.

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Exageros nas noites

Tanto Angioni quanto Felipe Melo afirmaram que conversariam com os jogadores sobre possíveis exageros na noite, mas pediram confiança no elenco e no técnico Fernando Diniz.

Apoio

Depois da reunião, John Kennedy deixou o clube e recebeu apoio: os protestantes pediram para que o atacante requisitasse a Diniz para jogar ao lado de Germán Cano no ataque, e afirmaram “não entender” porque ele não recebia mais chances.

Fernando Diniz

Angioni passou pelos atletas antes que Diniz, Fred e outros atletas saíssem por ali. O treinador e sua comissão técnica — bem como outros dirigentes do futebol — realizavam uma reunião de rotina e, quando deixaram as instalações, o movimento pacífico já havia se dispersado.

O diretor deu aos torcedores a informação de que Fernando Diniz demoraria a sair do CT. Alguns protestantes chegaram a afirmar que o treinador estaria “escondido”, o que não era verdade. De fato, ele teve outros compromissos após o treino, e horas depois, deixou o clube.

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Por Explosão Tricolor

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