Não tem mistério




Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor



(por Vinicius Toledo)

Quando recebi a escalação enviada pela assessoria do Fluminense, confesso que respirei fundo e a minha imaginação soltou um “pqp”. Tudo bem, eu sei que o Fernando Diniz é teimoso, mas ver o meio de campo com o Lima e o Ganso, que não atravessa um bom momento, me desanimou. Porém, eu posso até ser meio ranzinza, mas lá no fundo, existe a esperança e, principalmente, a fé, que estão sempre com as suas respectivas chamas acesas.

A bola rolou, o América Mineiro executou uma boa marcação e mais uma vez o Fluminense ficou preso. Com um meio campo engessado, o ataque não funcionou. Muitos toques para os lados e, é claro, o que não pode faltar nunca: o irritante toque para trás. Verticalizar as jogadas e chutar de fora da área? Nem pensar. O pior de tudo é que o Tricolor cedeu perigosos contra-ataques.

Pois é, veio o segundo tempo e os mineiros abriram o marcador. No entanto, o Diniz promoveu as entradas do Martinelli e do John Kennedy. Aí, meus amigos e minhas amigas, todos os tricolores do céu e da Terra viram a luz divina iluminar o Maracanã. O meio-campo melhorou e o ataque ganhou outra cara. Resultado: virada rápida com gol do carrasco do urubu e do pai da Leonella. Não deu nem para sofrer após o gol da equipe mineira. Ainda deu para fazer o terceiro com o nosso “Messi” colombiano.

Festa na arquibancada e o povo feliz! Futebol não tem mistério, muitas vezes, a solução está escancarada, mas…

Agora é aguardar quinta-feira, pois será o jogo do ano. O Fluminense tem que entrar no modo “vamos botar pra f….” mesmo. É Libertadores, é para entregar a alma em campo.

Já estou preparando o coração… será que aguento?

Forte abraço e ST!

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