Jornalista explica como novas janelas da CBF alteram estratégia de contratações de clubes

10 de novembro de 2023 Explosao Tricolor NOTÍCIAS

20200610165405_307 — Foto: Lucas Figueiredo/CBF (Divulgação)

(por Rodrigo Matos / UOL Esporte)

A CBF definiu novas janelas de transferências para 2024 com prazos diferentes da atual temporada. Haverá mais tempo para registrar atletas no meio do ano. Isso levará à mudança na estratégia de contratações dos clubes.

As janelas de transferências são os períodos em que os clubes podem registrar novos jogadores. São reguladas por regras da Fifa e da federação nacional.

Na atual temporada, os clubes podiam registrar novos atletas nos períodos de 11 de janeiro a 4 de março, e de 3 de julho até 2 de agosto. Ou seja, isso induzia as equipes a montarem seus times no início do ano até o início do Brasileiro e só fazer ajustes com contratações no meio do ano.

Agora, para 2024, as janelas de transferências serão de 11 de janeiro a 7 de março, e 10 de julho a dois de setembro. Assim, as equipes terão de deixar seus elencos praticamente prontos um mês antes do início do Brasileiro. Mas, em compensação, poderão ter um mês a mais para contratações no meio do ano.

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Há, porém, um ajuste. No período entre o final dos Estaduais e o início do Brasileiro, os clubes terão 15 dias de exceção para contratações no mercado doméstico. Isso permitirá que atletas que atuaram por times nos regionais sejam contratados por aqueles que disputem as Séries A, B, C e D. É uma prática já feita em 2023.

Em relação às janelas, do início e do final do ano, cada uma terá oito semanas. Essa mudança foi possível porque a Fifa alterou a distribuição desses períodos em seu regulamento.

Por consequência, a CBF decidiu aumentar a janela do meio do ano para equiparar ao prazo de ligas europeias. Essa medida corrige uma lacuna para os times. Anteriormente, os clubes podiam perder um jogador para o exterior e não tinha como repor com outro jogador de fora. Era uma reclamação. Embora não tenha feito a mudança a pedido dos clubes, a CBF sabia que havia essa demanda das agremiações.

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