Fernando Diniz, diretoria e torcida do Fluminense




Foto: Conmebol

Fernando Diniz, diretoria e torcida do Fluminense

(por Vinicius Toledo)

Fala, galera tricolor! E o nosso Fluminense? Infelizmente, a rapaziada ainda não embalou na temporada. Sei que uma parte da torcida fica “p” da vida quando alguém critica, mas não adianta tapar o sol com a peneira.

É necessário aceitar a verdade dos fatos. Isso não significa que o Fluminense já esteja no modo “terra arrasada”. Nada disso. Porém, todo cuidado é pouco. Ainda dá tempo para todas as partes melhorarem e, consequentemente, o Tricolor arrancar de vez em 2024.

Primeiramente, a torcida precisa entender que o elenco atingiu o auge em 2023. Conquistar uma Libertadores é muito difícil, mas manter esse patamar é ainda mais difícil. Essa regra vale para a vida de uma forma geral. O casamento é um belo exemplo!

A cobrança é muito válida e totalmente legítima, mas promover caça às bruxas pode ser um tiro no pé. É claro que não ando nada satisfeito com o momento do Fluminense, inclusive, essa enxurrada de improvisações e a tática kamikase utilizada no segundo tempo com quatro, cinco e até seis atacantes são situações que tiram qualquer um do sério, pois o time fica totalmente bagunçado. Quando é questionado sobre essas duas situações, Diniz usa a conquista da Libertadores para se defender. Honestamente, não dá para aceitar. A receita dele funcionou muito bem em 2022 e em boa parte de 2023, mas ela precisa de novos ingredientes para que o Flu volte a ficar competitivo. Não acho que o Diniz tenha que romper com as suas convicções, mas ele precisa entender que o mundo não será do jeito dele.

A questão da zaga talvez seja o principal problema do Fluminense. Até entendo a intenção de improvisar o Martinelli, pois o time ganha uma saída de bola qualificada, porém, perde muito no jogo aéreo. Compensa mesmo? Pelo que temos visto, não. Para piorar, o André quase sempre é recuado para a zaga na segunda etapa. Conclusão: o time morre de vez justamente nas retas finais das partidas. O Tricolor tem terminado os jogos com a melhor dupla de volantes do futebol sul-americana improvisada na zaga, meio de campo esfacelado e vários atacantes, ou seja, o time vai no modo do “Bumba meu boi.

Por último, não tem como falar apenas da torcida, elenco e técnico. A diretoria também precisa ser questionada e cobrada. Cadê a reposição para a saída do Nino? O que a gestão de futebol está fazendo para tentar recolocar o Fluminense nos trilhos?

É isso. Sigo na torcida para que o Fluminense evolua nas mãos de um renovado Fernando Diniz. Que a luz divina ilumine a cabeça do comandante tricolor, mas que também traga atitude para a diretoria e paciência para a torcida.

Forte abraço e ST

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