Precisamos falar sobre o Everaldo, do Fluminense




Everaldo comandou o ataque do Fluminense na estreia do Mundial de Clubes
Everaldo - FOTO: MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE F.C.

Precisamos falar sobre o Everaldo, do Fluminense

(por Lindinor Larangeira)

Homem-gol, matador, goleador, artilheiro. Existem muitos sinônimos para centroavante. Porém, coragem, confiança e ambição são três das principais características de um bom camisa 9.

Parece não ser o caso do atual dono dessa mítica camisa tricolor, que já pertenceu a Flávio, o “Minuano”. Ao artilheiro “Paz e Amor”, Mickey. Ao “Gringo” Doval. A Cláudio Adão. Washington (“Casal 20”). Ao “Super Ézio”. Washington, o “Coração Valente”.  A Fred. E ao decisivo moleque de Xerém, JK.

Terceira opção de ataque no Bahia, Everaldo não poderia ser solução para o sistema ofensivo do Fluminense. Jogador limitado, teve a última boa temporada em 2019, na Chapecoense. A partir daí, pífias passagens por México e Japão, de onde desembarcou na Boa Terra.

A sagrada camisa 9 do Fluminense
Camisa 9 (Foto: Fluminense FC)

Aposta, contratação de risco ou erro da diretoria?

A contratação desse jogador é uma daquelas negociações absolutamente inexplicáveis. Não pode ser tratada como uma aposta, pois seria pouco sensato apostar em um veterano, que não performa há muito tempo. Talvez caia na cota das “contratações de risco”, como foram as de Renato Augusto, Douglas Costa e Gabriel Pires. Com a diferença que Everaldo não “veio de graça”, mas custou R$ 5 milhões.

Portanto, a dúvida é saber de quem foi esse erro. Aliás, quem foi o (i)responsável pela contratação de Terans? São mistérios dessa verdadeira caixa-preta, chamada Fluminense.

Quem o contratou também é responsável pelo inacreditável gol perdido

A vitória sobre o Borussia Dortmund esteve nos pés de Everaldo, que terceirizou a responsabilidade para um atônito Canobbio, que não esperava o presente de grego. Finalizador deficiente, o uruguaio praticamente atrasou a bola para o goleiro adversário.

Esse lance já entrou para a história do torneio, pois daqui a muitos anos, será mais lembrado do que a ótima atuação do Fluminense, que amassou o time alemão.

Faltou confiança, ambição e, sobretudo, coragem ao camisa 9. Na definição da jogada, creio que o pensamento da torcida era um só: “essa bola poderia estar no pé do camisa 14”. Cano, certamente concluiria.

Numa hipótese mais radical, até o esforçado Paulo Baya chutaria no gol. Mesmo limitado, Baya tem a coragem e ambição que faltam a Everaldo. Sem falar na confiança, de quem diz se espelhar nos craques Cristiano Ronaldo e Mbappé.

Germán Cano faz falta no ataque do Fluminense
Germán Cano (FOTO: MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE F.C.)

O elenco do Fluminense precisa de um 9 de verdade  

Como o titular da posição, Germán Cano se recuperava de contusão, e tempo para contratar um centroavante clássico, que pudesse substituir o argentino, não faltou, os dirigentes do clube, ao bancarem a ida de Everaldo como único substituto do nosso artilheiro, dançaram à beira do precipício. Mesmo com toda a confiança dada a Everaldo por Renato Gaúcho, a torcida tricolor não aguenta mais a ineficiência desse jogador.

Testar os moleques da base e contratar um 9 de verdade, devem ser questões a estar nos planos da diretoria e da comissão técnica no retorno da Copa do Mundo de Clubes.

Afinal, o que mais tenho ouvido da nossa torcida é: “Everaldo não dá”.

PS1: Flaco López e Igor Jesus mostraram a Everaldo como se faz.

PS2: Sábado é guerra. Jogar com muita seriedade e fazer o resultado.

PS3: Alguns babacas da imprensa diziam que “Fluminense e Botafogo estavam à passeio na Copa do Mundo de Clubes”. Agora dizem que são os europeus que estão passeando pelos Estados Unidos. Senhores, tomem vergonha na cara.

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