Fluminense Football Club
“Ou vai, ou racha”: A reta final do Fluminense e a cegueira de Zubeldía
4 de novembro
Fala, galera tricolor! Tudo tranquilo? Primeiramente, salve o dia 4 de novembro! Há dois anos, pintamos a América com as três cores que traduzem tradição. Tem que ser lembrado sempre, porém, a vida precisa seguir. E a vida do Fluminense não está seguindo de uma forma legal.
Quais são as perspectivas do Fluminense?
É verdade que o time está na semifinal da Copa do Brasil 2025 e dentro da zona de classificação para a Conmebol Libertadores 2026. Porém, pergunto: “Quais são as perspectivas do Fluminense de, no mínimo, conquistarmos uma vaga na competição continental através do Brasileirão?”
Não sei vocês, mas a minha esperança é quase nula. Digo “quase nula”, pois lá no fundo, sempre rola a “pontinha de esperança” dos caras tomarem vergonha na cara e, consequentemente, correrem atrás.
Dificuldades pela frente
Agora, o time vai pegar na sequência o Mirassol, Cruzeiro, Flamengo e Palmeiras, ou seja, não tem para onde correr: é o famoso “ou vai, ou racha”. Conforme matéria publicada pelo Explosão Tricolor nesta terça-feira, do quinto ao décimo colocado, o Fluminense Football Club é o que tem a sequência de jogos mais pesada na reta final do Brasileirão 2025 da Série A.
Além de encarar o G4, outros fatores jogam contra: ataque sem marcar há um mês, não vence fora de casa, sobrecarga muscular por conta da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, etc…
Mesma cartilha
Para piorar, o técnico Luiz Zubeldía segue a mesma cartilha do Mano Menezes e Renato Gaúcho: sustenta a panela de jogadores antigos. Em pleno 2025, isso ainda existe no futebol profissional do Fluminense.
Reta final de temporada, todos os times estão desgastados, porém, o elenco tricolor conta com opções promissoras que estão com minutagem baixa. Soluções? Só colocando para jogar, mas o que boa parte não suporta mais são as mesmas soluções que não agregam nada.
Chega a ser chato tocar nesse assunto, mas chata ainda é a meia dúzia que defende cegamente a tese de que a comissão técnica sabe o que faz, pois é ela que está ali diariamente. Ora bolas, se treina bem, então tem que jogar bem, correto? Mas não é o que vemos. Veja o Guga, por exemplo, que é o dono da reserva imediata do Samuel Xavier. Cada jogo que ele entra, o lado esquerdo adversário deita e rola, bagunça mesmo. O garoto Júlio Fidélis, que entrou muito bem em jogos complicados, não seria uma opção melhor?

Dupla esquecida
A dupla Lezcano e Lavega não pode entrar de jeito nenhum? Contra o Vitória, em Salvador, Lavega entrou muito bem. O jogo foi complicado, mas o uruguaio mostrou futebol e personalidade. Será que existe alguma ordem para barrar quem se apresenta bem em campo?
Freytes absoluto na arte de “matar” as chances do Fábio
Na zaga, o Davi Schuindt foi outro que entrou muito bem nas oportunidades que teve. Enquanto isso, o Freytes segue absoluto com o seu talento de desviar bolas adversárias e, consequentemente, matar qualquer chance de defesa do Fábio,
A gente torce, muita vezes pede até ajuda divina, mas não dá para deixar de questionar situações que estão escancaradas. “O pior cego é aquele que não quer enxergar!”
Forte abraço e ST

