O Fluminense vai salvar a minha festa!




Completei 34 anos ontem. Parabéns para mim! Mesmo com todos os compromissos que a vida corrida me impõe, eu desejava uma semana tranquila. Se minha vida se resumisse apenas ao Fluminense, a decepção teria sido muito grande. Explico: não me lembro, pelo menos neste ano, de ter visto o Flu viver uma semana tão atribulada. Foram tantos acontecimentos que a tarefa de colocá-los em uma coluna se torna difícil.

Tudo começou no último fim de semana quando perdemos de 1 a 0 para o Macaé e deixamos, assim, a zona de classificação do Carioca. Em quarto lugar, até este momento, está o Madureira. É… minha festa parecia começar a azedar.

Na terça, saíram duas notícias que podem parecer sem relação, mas, em conjunto, me preocuparam demais. A primeira é que foi definida a estreia do Fluminense no Brasileirão: será no dia 09 de maio, às 21h, no Maracanã, diante do Joinville. A segunda é que o presidente do clube, Peter Siemsen, defendeu Cristóvão Borges e garantiu a continuidade do técnico no comando do time. Aff!! Quando lembro da campanha de 2014, o medo chega. Com essa postura do Peter, resta-me apenas rezar (e torcer porque esse é o meu papel também!).

Como nada é tão ruim que não possa piorar, ainda era apenas o início da semana. Na quarta, começava mais um round na briga do Flu com a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (FERJ). A cobrança de uma suposta dívida de R$ 400 mil parece ter sido o estopim. A entidade ameaçou, inclusive, tirar o Maracanã do Campeonato Carioca. Oi? Tirar o estádio mais emblemático do Rio do Campeonato Carioca??? Só pode ser piada…

Outra notícia ruim (essa para mim, pelo menos): Abel Braga esteve com dirigentes do Flu, mas descartou a possibilidade de dirigir uma equipe com a temporada já iniciada. Tristeza define! Eu digo sempre que o Abel não deveria ter sido mandado embora. De lá pra cá, nada de muito bom aconteceu.

Enfim… chegamos na quinta-feira. O presidente da FERJ, Rubens Lopes, afirmou cogitar a suspensão do Fluminense do Carioca se o clube não pagar a suposta dívida. Aproveitando o embalo, ele chamou Peter Siemsen de Kamikaze. O faísca entrou na briga, criticou o nosso presidente e disse que vai fechar as portas do Engenhão para o Flu. Taí… essa decisão podia ter sido tomada antes do clássico Fluminense x Pequeno da ribanceira. Eu queria ver pra onde a FERJ teria levado aquele jogo!!! Aproveitando o ensejo, Eurico Miranda chamou Peter Siemsen de desagregador. HA HA HA. Faz-me rir, né?

Isso sem falar na cirurgia do zagueiro Guilherme Mattis, no sumiço “inexplicável” do jogador Michael, entre tantos outros assuntos.

Chegou o grande dia: 20 de março, meu aniversário!! Tranquilidade? Pelo menos, não no Fluminense. Na queda de braço com a Federação, o clube virou o inimigo número 1 do futebol carioca. Estamos na boca de Matilde. Mas deixa essa Matilde pra lá. O dia era da Renata Bustamante e ela (eu) fui comemorar!

Hoje, tem Fluminense x Tigres, no Maracanã. Não vou poder ir ao Maraca, mas espero que todos os tricolores que estiverem lá recebam por mim o presente que encomendei: uma vitória do Fluzão e, se Deus quiser, a volta à zona de classificação. Porque futebol se faz dentro de campo. Quando o “extra” toma conta das manchetes, a coisa fica um tanto sem graça, não é mesmo?

Quem sabe o Fluminense não salva, enfim, a minha festa?! ST!

#RêBustamante