Portal revela novos detalhes sobre o possível fim do Flu Samorin

Mentor do “Flu Samorin”, o gerente geral da base e de projetos internacionais do Fluminense, Marcelo Teixeira, anda desanimado com a situação. Ele e o presidente Pedro Abad são a favor do prosseguimento, mas estão preocupados com o tamanho da pressão interna. A corrente pelo fim da filial europeia é cada vez maior. A alegação de quem é contrário ao projeto é  que o retorno tem sido muito baixo, principalmente em relação aos jogadores que voltaram – nenhum se tornou peça relevante na equipe comandada pelo treinador Abel Braga.

Segundo o portal Globo Esporte, o Fluminense desembolsa cerca de 60 mil euros por mês com a filial eslovaca (aproximadamente R$ 240 mil, na cotação atual). Nos padrões de hoje, esse valor equivale aos gastos com um jogador entre mediano e bom da equipe principal, bem abaixo de uma estrela. Mas as dificuldades financeiras do Tricolor das Laranjeiras chegaram ao Samorin. O pagamento de salários por lá, por exemplo, tem sofrido atraso com frequência. Em fevereiro, eles foram quitados dia 12, com seis dias de atraso. Mas essa demora já chegou até a 20 dias em meses anteriores.

Essa questão causa irritação e preocupação no Flu Samorin. Os funcionários europeus não estão acostumados ao atraso de salário. Nos últimos dias, o técnico finlandês Mika Lönnström pediu demissão após pouco mais de um ano de clube.

Diretor esportivo do Flu Samorin, Marco Manso viajou da Europa ao Rio de Janeiro para se reunir com o presidente Pedro Abad, Marcelo Teixeira e mais algumas pessoas do Fluminense para discutir o assunto. Um encontro foi realizado na noite desta segunda-feira.