A cultura de Copas




Libertadores, Sul-Americana e Recopa

A cultura de Copas (por Vinicius Toledo)

Fala, galera tricolor! Depois de falar sobre os números das finanças do Borussia Dortmund, da Alemanha, e o que ele pretendem fazer comercialmente na Copa do Mundo de Clubes da FIFA, nos Estados Unidos, o papo desta terça-feira, 27 de maio, será sobre a cultura de Copas no futebol sul-americano. Na América do Sul, a Copa Libertadores é uma obsessão! Estádios lotados, grandes mobilizações, muita emoção e uma entrega em campo acima da média. E na Copa Sul-Americana?

Pois é, na Copa Sul-Americana, que terá a sua fase de grupos encerrada nesta semana, os times dos países vizinhos não desdenham, muito pelo contrário, lutam até o fim. Dos oito primeiros colocados de momento, quatro são da Argentina. Brasileiros? Nenhum ocupa a liderança. Considerando as pontuações e os confrontos, acredito até que o Fluminense e Atlético-MG conseguirão as suas respectivas primeiras colocações.

Infelizmente, aqui no Brasil, a cultura de Copas não considera a Copa Sul-Americana, na verdade, só considera quando vê que a “vaca foi pro brejo” no Brasileirão Betano e Copa do Brasil. Se o time conseguiu “empurrar com a barriga” a competição sul-americana depois das oitavas, aí ela vira uma “obsessão”.

A própria mídia brasileira desvaloriza a Copa Sul-Americana, inclusive, na minha opinião, trata-se de uma postura nada profissional. Chamar uma competição da Conmebol que sempre tem alguns grandes clubes, inclusive, campeões de Libertadores, de “Série B do futebol sul-americano” é algo totalmente deplorável.

A verdade é que os vizinhos, em especial, os argentinos, valorizam por inteira a cultura de Copas. Não importa se é Libertadores ou Sul-Americana, se é Copa, os caras entram em campo e lutam até o fim.

No caso do Fluminense, não achei que houve descaso ou sapato alto. Na verdade, acho que foi uma aposta necessária por conta da agenda de lotada de jogos. O fato de fazer os dois últimos jogos em casa também deve ter entrado no planejamento no modo: “No ruim de tudo, decidiremos no Maracanã”. Como o time venceu os dois primeiros jogos, comissão técnica e diretoria arriscaram poupar, mas ao mesmo tempo, em especial, no empate com o Unión Española, do Chile, em Santiago, eles certamente esperavam uma vitória mesmo com um time alternativo. Agora é vencer ou vencer. Honestamente, acredito na classificação do Fluminense, inclusive, com uma boa vitória sobre o Once Caldas, da Colômbia.

É isso. Seguirei na minha luta quase que isolada em busca do crescimento cultural do povo brasileiro não apenas no futebol, porém, essa é uma luta que está cada vez mais difícil de enfrentar. Basta ver o que faz sucesso na Internet… Triste!

Forte abraço e ST