A dura realidade do Fluminense




Tem horas na vida que a gente tem que aceitar a realidade por mais que ela seja cruel. E a do Fluminense não tem jeito, meus amigos. A briga é para somar o máximo de pontos possíveis o mais rápido possível. Sendo assim, o empate com o Flamengo não foi ruim. Essa é a real, doa a quem doer.  

Sobre a atuação da equipe, vimos o mais do mesmo. Laterais não funcionando ofensivamente, meio campo sem inspiração alguma para criar e o Henrique Dourado lutando sozinho lá na frente. Chega a ser comovente a entrega do nosso camisa nove em campo. A falta de criação ofensiva do Fluminense é tão grande que o Ceifador teve que abrir pelos lados do campo diversas vezes durante os noventa minutos para criar alguma jogada. Numa delas, saiu o gol contra do Pará. 

Deixando de lado a parte do campo, gostaria de falar sobre a arquibancada do Fluminense. Confesso que fiquei bastante triste com o que vi na tarde de ontem no Maracanã. Após subir o túnel e ver o nosso lado com apenas uns 3 mil guerreiros e guerreiras, sentei sozinho e comecei a pensar no presente e, principalmente, no futuro do clube que tanto amo. Deu vontade de chorar. Perguntei a mim mesmo: “O que estão fazendo com o Fluminense, meu Deus?”

Há uma corrente que acredita cegamente que a culpa de tudo que ocorre no Fluminense é do torcedor tricolor. Dizem que a torcida não apoia, não se associa, não joga junto… Será que eles têm razão? Com toda sinceridade, acho que não. 

Os três mil heróis e heroínas da resistência tricolor cantaram sem parar durante os noventa minutos. Todos unidos num único propósito: FLUMINENSE. Apesar do clima de total união, confesso que saí do Maracanã muito preocupado. Não sei o que se passa na cabeça do presidente Pedro Abad e de toda a sua base sustentação política, mas sugiro que eles realizem uma profunda reflexão em todos os sentidos. Não existe futuro sem a torcida. E a torcida tricolor está cada vez mais distante do Fluminense. 

Não é de hoje que comento com muita preocupação sobre o afastamento do torcedor do Fluminense e o descaso da diretoria. Alguns conceitos precisam ser revistos e amplamente debatidos por todos. A torcida não pode ficar refém de decisões de grupos políticos que não representam em nada a grande massa verde, branca e grená. 

Os dois próximos jogos precisam ser encarados pela torcida e equipe como duas verdadeiras batalhas. Poucos se lembram, mas em 2013, o Fluminense tinha na reta final, dois jogos seguidos em casa contra a Ponte Preta e o Vitória. Na época, sabíamos que eles seriam fundamentais para escapar do rebaixamento, mas conseguimos somente um ponto. O final da história vocês, a torcida da Portuguesa e o advogado do Flamengo já sabem por mais que a imprensa esportiva brasileira tenha distorcido os fatos e promovido uma inversão de valores.

Apesar de tudo, a luta continua. Estaremos lá no próximo domingo. Podem destruir as finanças, acabar com o futebol, aprovar irresponsabilidades administrativas, mas jamais conseguirão apagar o nosso intenso amor pelo Fluminense.

Rapidinhas:

Diego Cavalieri – É um grande goleiro, mas quando a bola vem pelo alto… Tem meu total apoio e confiança, mas será que não dá mesmo para tentar melhorar esse fundamento mesmo depois de velho?

Richard – O garoto falhou no gol? Sim, mas serei bem sincero: gostei bastante da atuação dele. Na minha opinião, merece mais uma chance na equipe titular. Orejuela tem que esquentar o banco!

Wendel – Abel Braga soltou o verbo em cima do Wendel. Vamos ver como o garoto reagirá nos próximos dias… Torço para que a resposta seja dada dentro de campo, mas o garoto precisa entender que o Fluminense está acima de tudo.    

Forte abraço e Saudações Tricolores

Vinicius Toledo 

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